23/11/2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte- parte 1

Olá leitor(a), como vai?. Hoje a volta do blog coincide agora com a volta do bruxinho querido aos cinemas. Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1 já é um sucesso nas bilheterias nacionais, o que já era de se esperar, afinal a saga já acabou nos livros e esse é o penúltimo filme da série. Apesar de ter um enredo com menos ação do que o esperado para Harry Potter, Relíquias da Morte parte 1 (ou Rdm parte 1) superou seu antecessor, a fidelidade com o livro foi maior e Harry Potter volta aos cinemas mais sombrio do que o esperado.

O filme que tem como história metade do livro de mesmo nome inicia com Harry tomando uma decisão. Sem palavra alguma, apenas cortes de cenas dele para os amigos, percebemos que não voltarão mais a escola de Hogwarts esse ano. Agora Harry está sem seu guia de todas horas, Dumbledore que morreu no filme anterior. E finalmente o personagem vai sair da super proteção que tinha de todos e juntos aos seus amigos Rony e Hermione, vai atrás das benditas Horcruxes e por fim destruir Aquele-que-não-deve-ser-nomeado (Lord Voldemort).

Além dos conflitos que está acontecendo. Bruxos do bem morrendo, o mal dominando e conseguindo mandar em quase tudo. A soberania puro sangue tentando ser imposta, os três amigos começam a se abalar com isso tudo, após uma fuga inesperada do casamento do irmão do Rony, os três viajam em busca das Horcruxes ainda perdidas - Pra quem não sabe as Horcruxes são objetos que possuem cada um, um pedaço da alma de Voldemort, então devem ser destruídas pra matar de vez o Lord e ele não voltar mais a vida - Voltando, o três viajam sem ao menos uma pista, apenas com o bom senso e varinhas nas mãos.

É quase frustrante acompanhá-los, pois eles mesmos estão tristes por não saberem de nada. É aí que surge uma trama a lá Dom Casmurro. Rony com ciúmes de Harry e Hermione começa a achar que os dois tem algo, porém, a magia não fica de lado, o lado sombrio de Rdm transborda em cena e isso tudo com ajuda da trilha sonora de Desplat, sim o mesmo que fez a trilha sonora de Lua Nova (acho que isso é um sinal pra acabar a rivalidade entre as séries(?!). Harry Potter e as relíquias da morte parte 1 é com certeza um filme especial para os fãs e pela primeira ele pode emocionar quem acompanhou desde o início, afinal um personagem importante morre. Mais maduro, mais sombrio e de certeza um dos melhores, vale a pena acompanhar o filme. (ta eu sou meio suspeita pra falar pq sou fã...)

3 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

"Harry Potter e as Relíquias da Morte" mostra o apuro total da série que conquistou milhares de fãs no mundo inteiro - até para os não iniciados no mundo da magia, ou viciados nesse contexto da fantasia. É um filme que, finalmente, encontra seu teor de maturidade, numa direção mais central e cuidadosa de Yates - que com a ajuda do roteirista Kloves - consegue condensar todas as principais partes do livro, bem como diálogos. Toda a essência está ali, ao contrário dos anteriores que acabavam por correr demais em certas passagens.

É realmente admirável ver como o elenco aqui está mais entrosado, ou melhor: Temos um Daniel Radcliffe mais maduro. Rupert Grint e Emma Watson, num mundo mais justo e acolhedor, poderiam ser indicados ao Oscar. Sim, eles têm uma atuação mais emocional, estão realmente bem no filme, há momentos que até impressiona.

O roteiro consegue fluir bastante, evitando cenas rápidas, explica muito bem certos contextos do filme, é admirável o cuidado em até situações rápidas que no livro parece não ter importancia, mas no filme faz todo o sentido. Eu gostei muito da forma sombria que o filme tem, da maneira "adulto" estampado em cada cena, nos diálogos até reflexivos do trio central. Inclusive, há mais ousadia nesse, até sensualidade em uns contextos, a puberbade mais evidente...e o senso dark, fora do contexto de magia dentro de Hogwarts - iniciado desde "A Ordem da Fenix" aqui atinge seu ápice...

Diferente mesmo este filme, pois o roteiro não tem partes confusas ou desconexas como muitos trabalhos cinematográficos, adaptados de livros, tendem a demonstrar.

Gostei dos momentos de Harry - Rony - Hermione.
Da forma como a mão de Yates priorizou as atuações deles...
Helena Bonham Carter conseguiu também acertar seu tom como Bellatrix Lestrange, se antes ela parecia meio artificial demais, neste filme assombra demais.

O que foi aquela parte da animação no meio do filme mesmo? muito bom ter colocado o Conto sendo explicado com uma animação.

As cenas de ação, ainda que não tão extensas e intensas, são impressionantes e iguais aos do livro. A trilha de Alexandre Desplat, ainda que correta(talvez, a menos inspirada deste compositor que surpreende a todo trabalho), é satisfatória - mas, é verdade, de longe é o ponto mais fraco do filme. A fotografia de Eduardo Serra (admiro ele, já havia feito um belo trabalho no "Moça com Brinco de Pérola")muito boa, dá todo o clima do livro/filme, a forma como o filme usou de referências de outros filmes tambem me agradou.

Há um clima triste que paira todo, algo meio pessimista, intimista até - de fato, o último livro da saga é o mais denso e pesado, precisava de um filme que fizesse jus a ele. Há momenos emocionais, como a passagem de Dobby...há cenas bem emocionantes mesmo.

Eu realmente estou admirado com o trabalho deste filme!
Ao contrário de todos, acho o melhor do ano até agora. Isso mesmo, mais até que os idolatrados "A Origem".

Que venha a parte dois!

Você anda sumida...apareça!
beijão

Rodrigo Mendes disse...

Eu sempre tive ótimas matinés Harryporterianas, rs!

Tudo que é bom acaba um dia. Foi uma bela jornada, sempre bem fotografado e com incrível direção de arte. E os atores sempre mais avontades nos trajes e performances principais.

Agora é só aguardarmos a parte 2. Difícil decepcionar, será só nostalgia ao fim das titulagens.

Bjs Moça!
Rodrigo

chuck large disse...

Ah, mesmo não sendo grande fã eu gostei desta primeira parte e claro, ansioso pela segunda ...

Amém! o blog voltou....

abs!