01/12/2010

Atividade Paranormal 2- O "terror" de volta

Hoje é o primeiro dia do último mês do ano e também hoje é o dia mundial da Aids, no entanto, o tema 2010 e nem Aids serão mais mencionados HOJE aqui. Não um assunto muito bom é a continuação nos cinemas do filme Atividade Paranormal que além de não ter impressionado tanto assim com a primeira vez nos cinemas fez uma sequência. Na verdade, não é bem uma sequência do enredo é mais uma explicação do primeiro filme só que no segundo.

O filme dessa vez narra a história da irmã de Kate (que era a protagonista do primeiro filme) Kristi que após chegar em casa ver tudo fora do lugar concluiu que tinha sido invadida. O marido Daniel solicita a instalação de câmeras pela casa e através dessas que vamos conhecer o cotidiano da família e as "novas" atividades paranormais. O filme tem os takes de câmeras de segurança e de vídeos caseiros que a família costuma fazer muito (o que é meio estranho já que eles ainda não sabiam de nada sobre espíritos). Até que um acontecimento aqui e outro ali e começam as tais atividades.

No início nada muito grandioso, mas vai piorando gradativamente assim como o filme que antecede. Dessa vez o membro mais afetado parece ser o caçula Hunter, um bebê de alguns meses que aprece ser o único que ta entendendo aquilo tudo, porém, nem sequer pode falar. Acontecem coisas como objetos se mexendo do tipo panelas, brinquedos, bebês sendo arrastados pra fora do berço (cena que acho desnecessária), sombras de pessoas inexistentes, ventania rápida vinda de lugar nenhum, tudo isso na maioria das vezes enquanto dormem. Nada que não aconteça numa casa normal de filme de terror não é?!

Eis que o filme só demonstra superar o primeiro no fim, quer dizer quase no fim, quando resolvem investigar seriamente o por quê daquilo tudo. A explicação é meio surreal, mas diferente do primeiro pelo menos teve explicação.Contudo, o filme falha em colocar as mesmas cenas que assustaram o espectador no primeiro filme (repetir a dose não quer dizer repetir as mesmas cenas produtores). Então fica a dica pra você se arriscar em assistir Atividade Paranormal 2 apenas se já viu o antecessor e para as pessoas, se ainda não viu eu não aconselho, também não aconselhável para pessoas que sentem medo facilmente, pois o filme pode ser traumatizante. Um ótimo mês de dezembro pra você!

23/11/2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte- parte 1

Olá leitor(a), como vai?. Hoje a volta do blog coincide agora com a volta do bruxinho querido aos cinemas. Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1 já é um sucesso nas bilheterias nacionais, o que já era de se esperar, afinal a saga já acabou nos livros e esse é o penúltimo filme da série. Apesar de ter um enredo com menos ação do que o esperado para Harry Potter, Relíquias da Morte parte 1 (ou Rdm parte 1) superou seu antecessor, a fidelidade com o livro foi maior e Harry Potter volta aos cinemas mais sombrio do que o esperado.

O filme que tem como história metade do livro de mesmo nome inicia com Harry tomando uma decisão. Sem palavra alguma, apenas cortes de cenas dele para os amigos, percebemos que não voltarão mais a escola de Hogwarts esse ano. Agora Harry está sem seu guia de todas horas, Dumbledore que morreu no filme anterior. E finalmente o personagem vai sair da super proteção que tinha de todos e juntos aos seus amigos Rony e Hermione, vai atrás das benditas Horcruxes e por fim destruir Aquele-que-não-deve-ser-nomeado (Lord Voldemort).

Além dos conflitos que está acontecendo. Bruxos do bem morrendo, o mal dominando e conseguindo mandar em quase tudo. A soberania puro sangue tentando ser imposta, os três amigos começam a se abalar com isso tudo, após uma fuga inesperada do casamento do irmão do Rony, os três viajam em busca das Horcruxes ainda perdidas - Pra quem não sabe as Horcruxes são objetos que possuem cada um, um pedaço da alma de Voldemort, então devem ser destruídas pra matar de vez o Lord e ele não voltar mais a vida - Voltando, o três viajam sem ao menos uma pista, apenas com o bom senso e varinhas nas mãos.

É quase frustrante acompanhá-los, pois eles mesmos estão tristes por não saberem de nada. É aí que surge uma trama a lá Dom Casmurro. Rony com ciúmes de Harry e Hermione começa a achar que os dois tem algo, porém, a magia não fica de lado, o lado sombrio de Rdm transborda em cena e isso tudo com ajuda da trilha sonora de Desplat, sim o mesmo que fez a trilha sonora de Lua Nova (acho que isso é um sinal pra acabar a rivalidade entre as séries(?!). Harry Potter e as relíquias da morte parte 1 é com certeza um filme especial para os fãs e pela primeira ele pode emocionar quem acompanhou desde o início, afinal um personagem importante morre. Mais maduro, mais sombrio e de certeza um dos melhores, vale a pena acompanhar o filme. (ta eu sou meio suspeita pra falar pq sou fã...)

04/11/2010

O Golpista do Ano- Comédia Romântica de maneira diferente

Alguém já assistiu a uma comédia romântica gay? Mas acho que a maioria dos leitores do blog já assistiu a esse filme. O Golpista do ano é um filme que inova na sua história e recria o gênero comédia romântica, no qual geralmente vemos um casal hétero passando por altas confusões e em clima de azaração (e eu vou parar por aqui por aqui já que estou falando como o narrador da chamada da sessão da tarde), voltando ao filme, o filme inova, mas acompanhando alguns comentários pela internet percebi que acaba não agradando a todos os públicos, tudo isso por quê o filme narra a história de:

Steven Russell (Jim Carrey) um homem que na infância descobriu ser adotado, desde então ele prometeu a si mesmo que seria o melhor filho, então fez tudo que seus pais queria pra sua vida, casou-se, teve filhos, policial e ia sempre a igreja. Orava por tudo e preenchia aquele típico ideal de pai de família a marido trabalhador, até que um dia ele sofre um acidente de carro e percebe que nunca viveu a vida da maneira que sempre quis, é quando descobrimos que Steven é gay, uma bicha, bichona (como ele mesmo diz).

Daí em diante ele consegue um namorado e tudo o que quer comprar através de golpes, começam por pequenos como escorregar propositalmente em supermercados e processá-los, mas ele precisava disso, afinal "ser gay custa muito caro" (mais palavras dele). Há um pequeno relacionamento com Rodrigo Santoro no filme (não lembro o nome do personagem), mas ao longo do tempo com tantos golpes ele acaba indo preso e lá ele conhece Phillip Morris (Ewan McGregor*-*), um "loiro, gay dos olhos azuis" a paixão entre os dois é imediata e as cenas em que os dois compõem mescla realmente o filme com muita comédia e romance.

E são nessas cenas que chegamos ao ápice do problema de alguns não terem gostado (eu particularmente adorei) mas ainda existem pessoas que não admitem de forma algum ver cenas de beijos entre dois homens e agir naturalmente depois. Voltando ao filme, não é por que adoro Ewan McGregor que vou fazer isso, mas ele acaba roubando as cenas do filme, interpretou tão bem o papel que chega a confundir o espectador, porém, Jim Carrey estava lá pra fazer comédia eis que ele consegue realizá-la com a maestria que a maioria aprova, contudo, por ironia do destino ele como homossexual parecia tão inseguro de si (ou meio travado mesmo sem meias palavras) que ficou muito mais divertido do que deveria. O filme é leve de se acompanhar, nada de histórias densas sobre homossexuais, afinal é comédia romântica e está recomendado à você assistir.

21/10/2010

Tropa de Elite 2- O Inimigo agora é outro

Há tanto tempo sem escrever no blog que já até perdi a pouca prática que tinha, mas vamos continuar a rotina daqui com o (já clássico brasileiro) Tropa de Elite que dessa vez está com sua continuação nos cinemas e em poucas semanas já um dos filmes mais vistos no Brasil. O interessante é que muitos não gostam do filme por se tratar de violência, palavreado baixo e a realidade brasileira que muita gente prefere não admitir que existe.

Em Tropa de Elite 2, o diretor José Padilha retorna com um roteiro totalmente repaginado. Dessa vez com menos violência, o “herói” nacional que agora é Coronel Nascimento retorna para lutar contra o sistema, na verdade o início da história acaba desencadeando essa luta contra o sistema. Tudo começa com uma rebelião no presídio de Bangu 1 (ou 2 ou 3), os 40 piores presidiários revoltados e todos chefe de grandes facções, a situação poderia ser resolvida facilmente com a entra do Prof Fraga (o único que defende presos e que por sinal agora é casão com a ex-mulher do Nascimento)

A BOPE acaba invadindo o local e matando um traficante, mesmo sem ordem superiro nenhuma, então o Nascimento e o Mathias são exonerados de seus cargos. É quando Nascimento ganha um cargo na inteligência de segurança do estado, de lá ele ajuda ainda mais o BOPE fornecendo carros, helicópteros e até homens novos para o trabalho, porém, ele se depara com um problema maior e descobre que seus inimigos nunca foram os homens que ele matava na favela e sim os milícias e políticos, todo traficante, fogueteiro (e todos os outros) foram apenas vítimas de um grande sistema de corrupção. A questão do filme derrubar o sistema e por causa disso várias outras histórias vão desencadeando ao longo do filme.

A película nacional pode não ter saído da maneira que muitos esperavam, mas superou as expectativas da maioria, o filme ficou mais maduro e em ano de eleição é grande a coragem do diretor de insinuar que grandes nomes políticos também se envolvem em falcatruas como essas. A atuação de Wagner Moura também é notável (alguém pode me criticar) mas continuarei dizendo que ele é um dos grandes atores nacionais que temos. Apesar de toda essa mudança não é o tipo de filme que a academia costuma prestar atenção, mas com sua fama nacional Tropa de Elite já está ajudando muito a conscientizar eleitores nesse ano. Já fica muito essa dica de ver a continuação de Tropa de Elite nos cinemas, confesso que inicialmente fiquei com o "pé atrás", mas no final valeu a pena.

09/10/2010

Educação- A Caminho da perfeição

Os filmes que costumam chamar a atenção da academia são os que estão mais próximos a realidade ou não tem quase realidade nenhuma (exemplo: Avatar). Um dos filmes que chamou a atenção e rendeu indicações ao Oscar para os atores foi Educação, filme esse que retrata a história de muitas "jovenzinhas" por aí e com o perdão do trocadilho deve ter servido de Educação pra muitos pais e filhas por aí.

Educação narra a história de Jenny, uma moça de 16 anos que apenas vive em função dos estudos, seu pai nutre os sonhos da menina de ir pra Faculdade de Oxford, mas para que isso aconteça ela necessita estudar muito para poder ser aceita na universidade. No entanto, durante esse percurso de estudos e sua vida controlada ela conhece David, o homem que muda toda sua forma de pensar e agir. David é um homem mais velho (devia estar na casa dos 30) e conquista não só a moça como seu pai que era totalmente rigoroso com Jenny no quesito namoro.

No decorrer do filme ela conhece outra vida que jamais imaginaria ter, a moça por ser estudiosa era tão culta quanto qualquer mulher adulta da alta sociedade, mas por viver em subúrbio não conhecia muitos lugares pessoalmente, então David a apresenta a classe média alta, festas, arte, viagens etc. Tornando-se assim o homem perfeito ao olhos de todos, mas existe mesmo essa tal perfeição? Vale a pena largar tudo para viver essa nova vida?

A película trata daquelas velhas questões conhecidas no cinema, tipo a descoberta da sexualidade na adolescência, hipocrisia da classe média "feliz". O filme tem uma delicadeza tipicamente inglesa que cada espectador perceberá de sua forma, a atriz principal Carey Mulligan nos remete as grandes atrizes do passado, então o filme fica com um "caimento" perfeito. Impossível não se identificar com algo aqui ou ali e viver as mesmas emoções de Jenny, fazendo cada momento valer a pena assistir.

05/10/2010

Mundo Imaginário do Dr. Parnassus-

Só um aviso antes de começar: Nunca super estimem um filme e nem mesmo o subestime, você pode surpreender-se com o resultado. E assim foi com O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, considerando tudo é um filme bom e que instiga o público a descobrir os mistérios do filme e desse mundo imaginário, contudo, no fim fiquei com a sensação de estar faltando algo mais para que o filme ficasse melhor, mas é o tipo de filme que eu não sei te explicar o que faltou.

Bem, O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus apresenta a trama de Parnassus (é claro)um senhor de idade que vive de um show ambulante junto com a filha Valentina e seu ajudante Anton. Os 3 viajam por muitos lugares exibindo o show único do Dr. Parnassus, um homem que pode usar do imaginário do público para que seu show fique perfeito, mas pra isso o público precisa confiar, entrar em espelho que fica somente no show e ver os poderes do Dr. Parnassus junto a mente delas.

No entanto, o público perdeu a fé no show. O carro/caminhão/palco onde os 3 vivem é lugar cheio de coisas velhas que pareceu pertencer a um teatro há uns 50 anos e o dinheiro que ganham mal dá pra viver, mas o enredo dá uma reviravolta quando descobrimos que Parnassus é realmente um homem mais velho do que se imagina, viciado em apostas, apostou com o próprio Diabo e o prêmio do diabo seria ter qualquer fruto (filhos) que viesse de Parnassus assim que completasse 16 anos. É viajando desesperadamente para que nada aconteça com sua filha que ele encontra Tony (Heath Ledger) que ele acredita ter vindo para ajudá-lo.

As reviravoltas na película continuam quando mais apostas são feitas para decidir o futuro de Valentina. Não vou crucificar a produção aqui, mas digo que o que mais vale a pena é o fato de ser o último trabalho de Heath, sem contar que temos outros grandes nomes do entretenimento como Jude Law, Colin Farrel e é claro o belíssimo Johnny Depp, os 3 interpretando Tony dentro da mente do dr.Parnassus. O filme é meio complicado de explicar seu roteiro, mas recomendo que veja pelas atuações e alguns momentos psicodélicos que só esse mundo imaginário irá lhe fornecer, porém, ao contrário de mim vá assistindo com menos expectativas, talvez assim ele te surpreenda melhor.

02/10/2010

Quincas Berro D'água- Boêmios em cena

Admito que aqui no blog falta espaço pra filmes nacionais e tenho até um certo receio de conferir filmes nacionais, assim como várias outras pessoas, por quê os nacionais são sempre extremos na minha opinião, quando você assiste a um é ainda o velho lema "ame-o ou deixe-o" e o filme Quincas Berro D'água não ficou excluído disso com um dos trailers mais engraçados em filme nacionais que já vi fiquei até preocupada quando o filme terminou e não cumpriu o prometido.

O filme é baseado na obra literária de Jorge Amado que naturalmente narra a história Quincas um homem boêmio que vivia no meio das bebidas e amigos que eram iguais a ele. Quincas morre no dia do seu aniversário de 72 anos e é assim que o filme inicia suas desventuras, tudo o que não está previsto em um roteiro de uma pessoa que acaba de morrer acontece com Quincas, primeiro que seu passado como um homem triste e que vivia preso as futilidades da esposa e dos colegas de trabalho vem a tona, a filha é uma cópia da mãe e faz as mesmas futilidades.

Quincas como sempre viveu no meio da "putaria" (palavras do filme) e sua família morre de vergonha que todo o resto da Bahia conheça essa outra vida boêmia que ele teve, eis que aí temos a questão central do filme. Como esconder isso? Sendo que seus amigos não parecem querer largá-lo, tanto vai essa loucura dos amigos que os outros boêmios (pra não chamar de bêbados) pensam que o homem está só fingindo de morto, então o levam do seu velório pra cumprir tudo que havia prometido pra aquela noite e isso inclue uma festa a Yemanjá a comer Muqueca no cais.

As desventuras de todos e todas as situações até que são bem engraçadas, mas cheguei a esperar bem mais do filme, ao menos a película transmite a mensagem de aproveitar mais a vida antes que seja tarde demais, não é à toa que Quincas diz: "Minha vida de morto é melhor que a de muitos vivos por aí" (Sim, Quincas fala com o público, mas só em pensamentos) e ele não mentiu quando disse, só o que aconteceu na vida dele é de causar inveja a alguns, resumindo, o filme tem uma produção bacana e boas atuações, mas de alguma forma não me agradou tanto, agora se você já viu conte-me sua opinião e se não viu conte também o que acha.

28/09/2010

Resident Evil 4: Recomeço

Mais um filme baseado em jogos de video games que já tem um legado de fãs, ao contrário do que acontece normalmente, os filmes quase nunca superam as expectativas, está paraecendo que Resident Evil veio pra provar que eu estava errada (tão errada que eles estão na sua 4º sequência) e os inúmeros fãs ainda elouquecem com as batalhas de Alice versus Zumbis nas telonas. Contudo, engan-se quem pensa que é só chegar no 4º filme e entender que ainda existe toda uma ordem de filmes pra você ver (portanto se não assistiu a nenhum dos filmes, recomendo que pare por aqui ;*)

Em Resident Evil 4: Recomeço temos a querida Alice (Milla Jovovic) que no 1º filme era uma mulher fraca e agora é uma matadora profissional de zumbis. Alice continua sua jornada tentando acabar com a corporação Umbrella, que por algum motivo mesmo o mundo estando quase acabado, aumenta a cada filme ( e isso me surpreendeu mesmo) e continua também sua procura por pessoas vivas ainda. 1º Ela vai a Arcadia par onde no final do 3º filme seus amigos foram, a mensagem que eles recebram é que Arcadia era um lugar seguro e que oferecia abrigo e não tinha nada infectado lá, mas Alice surpreende-se ao descobrir que Arcadia não existe e ali é um lugar deserto.

Velhos amigos amigos aparecem em cena como Clear, outra especialista na luta contra zumbis. As duas estão viajando a procura de outros vivos e encontram humando vivendo em um presídio cercado por zumbis (que também estão mais rápidos e fortes). Daí em diante as cenas ficam melhores, há as clássicas cenas de perseguição zumbis e humanos e sempre aquela procura incasável deles por um lugar melhor. Novos personagens de diferentes tipo lutando por sua sobrevivência em um mundo praticamente inexistente e mais uma mensagem de Acradia dizendo que lhes ofereciam abrigo e um lugar sem a infecção.

Considerando que o filme é baseado em games, Resident ainda ficou melhor do que imaginei, mas fica bem complicado de se entender pra quem não assistiu aos anteriores, tem sempre algumas menções em cena de personagens antigos ou algo que já aconteceu há tempos. Fica a dica pra você conferir em 3D cada detalhe passará em seus olhos de uma melhor forma, lembrando que o filme é apenas para puro entrenimento (isso é, não vá com pretenções de ver a futura ganhadora do Oscar) e saiba que ele naminha humilde opinião conseguiu sim superar seus antecessor, então se gosta do game ou dos filmes veja o quanto antes Resident Evil 4: Recomeço.

23/09/2010

Show Bar- Em busca de sonhos

Mudaria sua vida completamente de rumo em busca de um sonho?Vários personagens no cinema já realizaram isso, tanto que parece a formula perfeita de filmes da "sessão da tarde", no entanto, devido teor sexual que algumas danças e cenas envolvem no filme Show Bar creio que não seria um bom filme pra passar a "lição de moral" que tem que ser mostrada as crianças durante a tarde.

A Película narra a a trajetória de Violet Sanford para conseguir o estrelato. A moça de 21 anos sonha em ser uma compositora famosa, mas pra isso precisa sair da sua pequena cidade. Em Jersey as pessoas achavam que ela se tornaria só mais uma garota a se casar com um cara da cidade e morreria ali mesmo, porém, ela mudou os dogmas impostos pra ela e foi atrás de seu sonho em Nova York.

Nova York é o "centro do universo", o lugar onde todos vão tentar a sorte também e até que chegamos na melhor parte, aquele lado boêmio que não deixa Nova York. Violet se depara com um novo mundo e percebe que ninguém está ali pra ajudá-la, mas acaba encontrando a sorte em um emprego em um bar chamado Coyote Ugly. Lugar onde lindas garotas dançam e tratam seus clientes de uma maneira estranha, porém, conveniente já que o lugar tem em sua maioria rapazes que só querem ser tratados assim, lugar esse também que parece estar longe de seus sonhos e mais próximo a realidade.

Ao longo do filme a moça descobre que é difícil trilhar seus sonhos e ainda mais quando precisa a cantar suas próprias músicas para mostrar ao mundo e tem medo do palco. O filme não mostra aquele lado mais denso das dificuldades que acontecem, ainda mais quando se tanta o estrelato. Contudo, na película as mais simples barreiras impostas pela vida são ultrapassadas quando a protagonista conhece Kevin, o rapaz que irá mudar tudo. Com um certo toque de humor envolvente no filme, o longa conquistou muitos fãs na época de seu lançamento (inclusive meu irmão), é uma pena que elenco não tenha emplacado, então fica a dica se você ainda assistiu a Show Bar.

20/09/2010

Carrie, a estranha- O Livro

Todos que passam pelo blog devem conhecer o grande escritor Stephen King ou pelo menos a maioria. Dando uma resumida em sua história Stephen King é o autor das melhores histórias e contos de terror que surgiram ultimamente, lembrando que ele realmente surgiu pra vender conteúdo e acabou se tornando estudo em escolas americanas. Seu primeiro livro de sucesso foi Carrie, A estranha. Livro que deu origem a um filme de terror que com certeza ficou na memória daqueles que assistiram logo em lançamento.

O livro fala sobre a difícil vida de Carrieta White, uma moça que vive em isolamento com a mãe Margareth devido ao fanatismo religioso da mãe. A história é recontada várias vezes sob vários pontos de vistas, a maioria deles estão sendo por Carrie, Sue Snell e a comissão avaliadora do caso White. Nesses depoimentos percebemos que Carrie vive de acordo com as regras da mãe e por isso não há vaidade, não há amigos, não há nada além de um Deus malvado pronto para puni-la no menor sinal de pecado, no entanto, toda a história do livro é desencadeada pelo acontecimento da 1º menstruação de Carrie.

Tudo inicia a partir dali desde a humilhação pública por sangrar no meio de outras meninas e não saber nem o por que daquilo, até a forma de se desculpar por todas as humilhações de Sue Snell. O desenvolver da história envolve depoimentos do passado e o grande fato de que Carrie tem o dom da telecinesia, ou seja, a capacidade de mover coisas com o poder da mente, mas tudo ali se desenvolve com apenas uma função: O que acontecera na noite do baile. O baile em questão fora na verdade um massacre descontrolado e que ninguém na pequena cidade esqueceria fatos inexplicáveis que aconteceram e que por sinal são muito melhores e mais bem contado no livro.

O livro tem aquela característica clássica de King de descrever o psicológico dos personagens, coisas que por mais que o filme tente não consegue chegar ao extremo. Conseguimos acompanhar a mente deles e o que se passa lá e até então conseguimos ficar do lado do "vilão" no final da história, pois ao nos depararmos com o livro sabemos o que Carrie passou pra estar ali e agira daquela forma. E desse jeito que Stephen King se consagra adiante muitos outros livros de terror psicológico, onde a razão e a lógica tabém não querem se firmar presentes assim como em Carrie, A estranha. Livro sobre a moça que nunca era ousada pra se defender, mas que resolveu fazer isso de um forma inesperada.

16/09/2010

O Clube dos Cinco

Cinco jovens com histórias e vidas totalmente diferentes tornaram-se um dos filmes mais conhecidos e atualmente um dos clássicos cults do cinema. O roteiro foi escrito por John Hughes e de certeza é um dos roteiros "invejados" pelo fato de ter sido pioneiro em retratar jovens no cotidiano naturalmente e assim vier o sucesso junto.
O filme narra a história de cinco jovens que são forçados a passarem um sábado inteiro ao lado de desconhecidos, no caso eles mesmos. Andrew, Allison, Claire, John e Brian formam os mais diferentes tipos de aluno de uma escola normal americana. A princesinha, o atleta, a estranha, o valentão e o nerd. Cinco pessoas já esteriotipadas pelos pais, professores e colegas e que tem receios sobre suas vidas como qualquer outro jovem.

Aos poucos eles vão se descobrindo, na verdade, descobrindo que as aparências enganam, que o valentão pode ser tão frágil por dentro quanto a princesinha da escola. Os problemas em casa são os mesmos e de alguma forma todos são daquele jeito pra poderem se firmar diante do mundo e chamar atenção de familiares e amigos.

Como já mencionei o filme pretende mostrar o cotidiano jovem e suas dificuldades perante ao mundo. Quebrando os estereótipos criados pela sociedade que costuma julgar pela maneira de se vestir, agir ou pelas pessoas com quem andam. ao longo do filme eles são "forçados" a escrever uma redação sobre eles mesmo e como se definem, ao fim do filme uma carta é apresentada ao Sr. Vernom que "cuidou" deles nesse sábado que mudaram suas vidas e nela é resumida praticamente como ele acabaria os vendo de qualquer maneira, mesmo com redações enormes. Eis um clássico um cult do cinema que merece ser apreciado.

13/09/2010

Meu Malvado Favorito- E as criancinhas felizes

Geralmente são nas animações que inicia a paixão pelo cinema desde infância e os filmes que costumam "hipnotizar" crianças também costumam ter piadas facilmente compreendidas e os personagens que que agradam os pais ou responsáveis que acompanham crianças por essas aventuras. O filma narra a história de Gru um super vilão que sente uma necessidade de ser absoluto em termos de vilania e até mesmo nas compras ele utiliza de seus artifícios, ou seja, suas armas especiais para comprar um simples café.

Seu "reinado" é ameaçado quando um vilão não identificado rouba uma pirâmide e a substitui por uma inflável. Gru, ameaçado e inseguro, consegue elaborar um plano para que ele volte a ser o número 1, mas pra isso é preciso dinheiro. O plano era simples apenas roubar a lua e vendê-la, enquanto ele tenta realizar seu plano descobre quem é seu inimigo, o cara que fez uma façanha maior que a dele, uma rapaz magricela e de roupas estranhas chamado Vetor.

Vetor descobre o plano sobre o roubo da Lua e tentará adiar os planos de Gru, contudo, logo Gru descobre o ponto fraco da grande segurança de Vetor, biscoitos. A única coisa que pode infiltrar na casa de Vetor e acabar com os planos dele. Gru tem a brilhante ideia de adotar as três meninas órfãs que vendiam biscoitos na casa de Vetor, mas ele mal sabia onde estava se metendo. O vilão imagina que as crianças são animais e tem tudo em sua casa pra que sejam tratadas apenas assim.

No cinema com certeza houve aquela explosão de risadas com tudo isso, além de tudo Gru conta com a ajuda de pequenos seres amarelos esverdiados e pouco inteligentes em seu plano e um cientista velho e surdo que nunca entende seus pedidos, com mais 3 meninas( Margo, Edith e Agnes) em casa a confusão é armada e o roteiro perfeitamente adaptado pra crianças, os personagens ganham o público a cada cena e o mérito ao filme já fica marcado ao final do filme, no entanto, é um filme que não se pode negar que é totalmente voltado pra crianças (não é como em Toy Story 3 que até adultos dizem ter se emocionado), eu vendo fiquei ligeiramente envergonhada de estar assistindo, mas logo me conquistou também, então fica mais uma dica de animações cinematográficas pra você ver. Abraços.

08/09/2010

Nosso Lar- Mais um momento espírita no cinema

Você imagina que possa existir vida após a vida? Bem, essa uma frase dita no filme e que nos faz refletir, muitos dos seres humanos são céticos sobre essa outra vida plena na eternidade e é essa a premissa que o filme tem a mostrar ao espectador, o que acontece depois que morremos? Pra onde vamos e o que existe lá? Essas são perguntas frequentes pra quem acredita, mas como já disse ainda existem os que não acreditam.
O filme narra a história de André Luiz um médico que faleceu durante uma cirurgia que estava sendo realizada devido a doença que foi provocada por todos os excessos que ele teve na vida. André acreditava acima de tudo na ciência, mas após morrer acaba se deparando com o inesperado, ele percebe que nada adiantava seu conhecimento da Terra ou seu dinheiro, ele estava em um lugar terrível, como um purgatório que se chamava Umbral. Lá existia apenas dor e sofrimento, contudo, logo André se dar conta de que se alcançasse o perdão de Deus seria retirado de lá e é assim que no seu momento mais crítico ele implora do fundo de sua alma pra que o salvem.

Eis que agora o espectador passa a conhecer o outro lado da morte, o lado pleno que vive em sintonia. O lugar? É a colônia Nosso Lar que é oposto do Umbral, onde não havia comida, água e amor algum. Acho que muita gente vai se perguntar se até mortos precisaremos comer ou beber, mas o enredo conta que levamos as sensações humanas conosco e então é nosso meio de se adaptar a "nova vida". Novos personagens são postos em cena pra melhor explicação de todos os acontecimentos (e acredite isso pode irritar muita gente, essas explicações). O Nosso Lar parecia com a vida na Terra e até o trabalho tinha que ser valorizado lá, só assim eles teriam créditos pra decidirem o futuro de seus espíritos.

A película tem um trabalho detalhista e minucioso. Baseado no primeiro livro da série A Vida no Mundo Espiritual psicografado por Chico Xavier, o filme segue uma narrativa fiel ao do livro. Com direção de Wagner Assis ganhamos a nossa primeira superprodução brasileira que em gastos foram 20 milhões de reais, no entanto, sabemos que o filme ainda há de ser desvalorizado devido ao preconceito, evangélicos e católicos não dão o favoritismo merecido ao espiritismo, mas o filme procura convencer o lado contrário que a pós-vida existe e não há reais motivos pra temê-la por que será um local inevitável, por isso o filme é recomendado sendo você cético ou não.

06/09/2010

Monstros versus Alienígenas- Dreamworks evoluindo

As animações nos últimos tempos estão cada vez melhores em suas produções e isso sem contar que os estúdios já não medem esforços para produzir um grande filme, mesmo assim sabemos que os grandes filmes de animação e pelo menos os que entraram pra história do cinema são os mais antigos. No entanto, os esforços da DreamWorks valeram um pouco, sabemos que não é a Pixar e nem querendo favorecer, mas a Pixar em questão de filmes engraçados e com direito a lição de moral no fim é a melhor.

A primeira animação em 3D da DreamWorks veio em Monstros versus Alienígenas um filme que tem algo melhor que tradicionalmente é mostrado nos filmes do estúdio. O filme narra a história de Susan, uma moça que está "vivendo nas nuvens" por causa do seu casamento, no início tem aqueles poucos diálogos de noivo e noiva e é quando de repente ela é atingida por um meteoro (da paixão [brincadeira]), mas essa catastrófica acontece acontece quando ela está sozinha.

Susan torna-se uma mulher com mais de 15 metros de altura e acaba sendo presa e levada como um monstro pra viver isolada do mundo e acompanhada por outros monstros apenas. Desde então o filme começa a homenagear os antigos monstros criados em lendas ou mostrados em filmes, os monstros lá são o Elo perdido ou o famoso monstro da lagoa, B.O.B que faz referência a Bolha e é o personagem mais engraçado do filme, Dr. Barata e o o enorme Insetossauro.

Eles todos formarão uma equipe quando alienígenas indestrutíveis vem ao planeta, o problema é que se homens preparados não conseguem destruí-los os monstros despreparados serão uma falha monstruosa literalmente e ainda assim com tudo isso no filme ainda temos a famosa lição de moral que todo filme de animação tem que ter se não já não teria graça. O filme é engraçado e com certeza um dos melhores dos estúdios DreamWorks, infelizmente não conferi em 3D, mas o filme é muito bom e vale a pena dar uma conferida.

02/09/2010

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo

Não conseguindo associar o blog com essa nova rotina que por livre espontânea pressão estou tendo que me acostumar, sendo assim, filmes serão poucos por enquanto, mas já estou preparando algumas dicas de livros pra falar por aqui, procurando manter o ritmo do blog vamos falar de uma um tanto masculino, envolvendo princesas que precisam ser salvas e luta... Muita luta. Só pra esclarecer eu nunca sequer joguei o jogo Príncipe da Pérsia.

Já disse aqui que filmes baseados em videogames não são bons como se imaginam, os fã dos games vão as salas de cinema querendo ver uma ótima adaptação e acabam se decepcionando, já os fãs de cinema vão em procurar de um filme que lhes dê aventura o suficientemente agradável e acabam não entendendo e seguindo essa linha temos o filme Príncipe da Pérsia: As areias do tempo. A película narra a história de Dastan que após ser descoberto pelo rei em um ato de bravura numa praça é levado pra o palácio para ser criado como um dos príncipes.

Ele cresce sendo destemido e com alguns pensamentos diferentes dos outros dois irmãos. Após um ataque bem-sucedido a uma cidade sagrada Dastan torna-se o príncipe aclamado pelo povo, mas tudo muda quando um presente que seu irmão mais velho lhe deu pra que Dastan desse ao pai mata o rei da Pérsia. Tudo leva a crer que o irmão o traiu para ficar com o trono, então é aí que o filme começa com as histórias um poucos confusas, mas compreensíveis ainda assim sobre a areia do tempo, a fuga de Dastan com a princesa da cidade em que ele mesmo atacou minutos antes no filme.

O filme não é confuso e nem mal feito, na verdade, nunca vi muitas opiniões sobre os fãs dos jogos que inspiraram a adaptação, mas eu acabei não gostando por não ser um dos meus gêneros favoritos. Ficou parecendo um filme que tentou ser épico, mas morreu no caminho. Dizem que Mike Newell falhou feio no filme, pra mim o filme ficou como deveria ser, um filme de ação que agrada somente aos que gostam de gênero e apenas remete ao videogame, eu creio, que algumas vezes no filme, afinal, se a fidelidade fosse tanta ao game talvez mais pessoas não gostassem do filme. Então ponto para Newell. Fãs do game não me odeiem, expliquem-me o motivo do filme ter sido ruim pra alguns.

30/08/2010

Cidade das Sombras- Revele mais um mundo fictício

Conhece filmes que deveriam ser melhores aproveitados? Sabe aqueles que tem um roteiro até interessante que seja sobre um mundo fictício que muitas pessoas poderiam se apaixonar por ele, mas mesmo assim por falta de divulgação talvez poucas pessoas saibam até da sua existência? Assim é Cidade das Sombras, com excelente atuação de Saoirse Ronan e com participação do antigo caça fantasmas Bill Murray. Mesmo tem uns efeitos especiais questionáveis e uma história sem muitas reviravoltas o filme agradou.

O filme fala da história da cidade de Ember que por algum motivo foi isolada por duzentos anos para proteger seus habitantes, uma caixa que deveria ser passada de prefeito para prefeito faria a contagem regressiva e no momento que os duzentos anos se passassem ela deveria ser aberta, no entanto, ao longo da história da cidade a caixa se perdeu e acabou sendo aberta sem que ninguém a visse. Justamente por causa do isolamento da cidade, a cidade de Ember vive em total escuridão, os habitantes nunca viram a luz do sol ou da lua e vivem de geradores de energia.

A cidade vive numa certa organização, acreditam que quem sair dela será contaminado e então todos obedecem as leis de um prefeito (Bill Murray) cujas atitudes são mais questionáveis que os efeitos especiais do filme. Os empregos da cidade são decididos através de sorteio e tudo está indo "bem" até que os geradores de luz começam a falhar e sem luz todos podem morrer, até dois adolescentes resolvem descobrir o que há além "dos muros" psicológicos que a população criou por causa do medo do escuro e os mistérios que envolvem a cidade serão maiores que eles imaginavam.

A película é uma ficção científica infanto-juvenil, sobre um mundo apocalíptico que é mostrado e direcionado apenas a esse público, ou seja, nada de termos filosóficos pra explicar o filme. O roteiro apresenta jovens com inteligência superiores a de adultos que seria uma boa fórmula de um filme da sessão da tarde, mas assistindo ao filme eu vi mais do que isso, não era um filme sobre romance entre jovens ou que envolvia magia e viagens ao espaços, era um filme sobre as pessoas se firmarem a se impor contra um sistema que havia há tanto que nem mesmo eles sabiam por quê ainda viviam na escuridão sem procurar resposta alguma. Como disse tem todo aquele roteiro voltado ao público infanto-juvenil, mas recomendo o filme a todos.

27/08/2010

Regan X Emilly Rose

Já que essa semana eu estou meio no assunto religião, revi dois filmes que causam polêmica na igreja católica. Filmes sobre exorcismos. Sempre que é lançado algum causa aquela velha polêmica na igreja, convenhamos que mexer com a igreja católica justamente "o órgão" que ainda move o mundo é pedir polêmica. Então hoje meu caro é meu dia de causar polêmica (brincadeira, só vou falar dos filmes e você escolhe o preferido).

Começando por O Exorcista, clássico do terror que ainda causa medo em muita gente e confesso que ainda é um dos poucos que fico incomodada em algumas cenas. Filmado nos anos 70 o filme narra a história da doce menina Regan que após brincar com o famoso-tabuleiro-que-ninguém-pode-brincar (Ouija) começa a ser acompanhada por um espírito que se apodera dela gradativamente. Inicialmente a mãe, a atriz Chris MacNeil, acredita que seja um amigo imaginário devido a inocência da menina, contudo, os acontecimentos começam a mudar. Regan sofre com o que os médicos juram ser uma doença, muda de comportamento, mas os acontecimentos ficam cada vez mais bizarros e sua mãe-testemunha desacreditada nos médicos e psicólogos logo recorre ao polêmico exorcismo da pela igreja. Tudo começa a fazer sentido e a menina com certeza está possuída pelo um espírito maléfico.

Já o Exorcismo de Emily Rose é mais recente. Alguns juram ser a verdadeira história de Regan, mas essa história não condiz. “Baseado em Fatos reais” essa é a história de Emily Rose, uma jovem que acabara de ir pra faculdade, saiu de casa pra morar no campus e desde então sua vida muda. Ao contrário do clássico dos anos 70, Emily não realiza nenhuma brincadeira, era uma moça católica cuja fé na igreja era inquestionável, até que os acontecimentos bizarros começam com ela também. O filme na verdade, é como uma memória do que Emily sofreu, já sabemos que ela está morta e o padre que realizou seu exorcismo está acusado por sua morte, então os fatos são relembrados pra que inocência do padre seja provada, no entanto, os demônios parecem querer se vingar também daqueles que queriam proteger Emily e os tormentos sofridos pela moça chega até na advogada do padre que está sendo acusado.

O dois filmes já são clássicos. Se você ainda não viu, verá um dia. Imperdíveis numa coleção de cinéfilos. O Exorcista é um filme regado por cenas clássicas do cinema que até hoje são relembradas em outros filmes e feitas homenagem a ele, como por exemplo, a cena em que Regan gira a cabeça em 360º ou a que engatinha estranhamente pela escada, além disso, tem uma trilha sonora misteriosa que só de ouvi-la pode causar horror e isso sem contar os grandes segredos por trás das câmeras que faz com que o espectador sinta medo até em cenas "mais calmas". Em O Exorcismo de Emily Rose, é um enredo diferente, Emily não chega a ficar de cama e a cena mais intensa do filme deve ser a do próprio exorcismo, o filme fica variando entre o julgamento e os acontecimentos sobrenaturais, mesmo assim é impossível não ligá-lo ao seu "antecessor" O Exorcista. Os dois tiveram ótimas interpretações em suas meninas possuídas. Então, qual dos dois é seu filme preferido sobre exorcismo? Qual você sentiu medo e chegou a dizer que é um verdadeiro clássico de terror? Acho que os mais observadores tenham percebido qual é o meu, se não...

25/08/2010

Chico Xavier- Homem Santo?

Deus Existe? Uma questão que vai além de explicações científica, uns acreditam outros não, mas se existe realmente a tal vida após a morte acredita-se que o mediador de tudo seja Deus. O espiritismo acredita nessa vida após morte e um dos maiores representantes da religião fora Chico Xavier o médium, cristão que foi testado de sua verdadeira capacidade por todo o Brasil é protagonista do filme. O enredo do filme fora todo baseado em relatos que ele dera em programa de TV nos anos 70, onde jornalistas tentavam desmascará-lo a qualquer custo.

O filme narra sua história desde a infância, quando era criado por sua madrinha. Chico mostra que como toda criança sensitiva, ficou assustado no começo, via sua mãe que já havia morrido e geralmente o aconselhava. No início ele mostra o quanto sofreu devido suas crenças nos espíritos que somente ele conseguia ver, o filme tem a variação de cenas entre a apresentação do programa e os relatos sobre sua vida. Logo Chico Xavier torna-se o homem vivo que todos queriam ver somente pra falar com os mortos.

Ao que o consideravam santo ele imediatamente mostrava o que não era e que apenas "recebia" informações dos que já se foram, a prova é que nos mais de cem livros que escreveu nenhum deles ele quis direitos autorais. A cinebiografia o desmistifica mostrando seus medos e receios, que desde o início sofre para que o Brasil pudesse acreditar em algo que não era de costume. Uma das trilhas mais tocadas na película é a música "prova de amor maior não há" que é seguida na música pela frase "que doar a vida pelo irmão" foi assim a vida de Chico, totalmente voltada para ajudar o próximo, ele mesmo chegava a dizer que não tinha tempo pra si mesmo. Considerando o filme completo, ele ficou realmente bom, além da história do médium temos o outro lado também, aquele da pessoa que por causa da tristeza da morte (e mesmo não acreditando) foi atrás da ajuda no espiritismo e como isso ajudou no desfecho de várias histórias.

Contudo, a cena em que Chico está em um avião que aparentemente vai cair, Daniel Filho deu uma guinada cômica que não funcionou, já que o filme já estava em um clima de "suspense" por causa do espiritismo e outra coisa terrível foram as cenas de encontro de Chico com seu guia espiritual Emmanuel. O ator que fez o papel parecia querer rir de algo o tempo inteiro ou rir de suas próprias frases irônicas para o médium, porém, a direção acertou quando mostra a câmera "entrando" na cabeça do médium para vermos o que só ele via, mas falhou demais é não promover a real emoção das psicografias, algumas ficaram secas e diretas. O filme é um trabalho delicado, sobre alguém que marcou o Brasil e se tornou um herói por causa de suas visões com certeza já está entre as melhores cinebiografias que vi. Bem, se você acredita ou não em Deus é um questão pessoal, acreditar no espiritismo é algo bem mais intenso, mas recomendo que não perca esse filme que pode te fazer mudar de ideia, seja ela qual for e relembrando que o filme é ótimo pra quem não conheceu tão bem a história do espírita.

24/08/2010

Só um Lembrete...

Lembra do Festival de curta Kinoforum? Pois é ele deu ínicio as suas apresentações dos melhores projetos audiovisuais na última quinta e será até o dia 29. O curtas estão sendo apresentados em várias sessões de cinema em São Paulo e o melhor é que todas as sessões são de graça, então se mora na grande São Paulo aproveite.

Visite o site do Festival de curtas Kinoforum e veja onde você pode encontr as sessões






Obs: Amanhã volto com as postagens sobre filmes

21/08/2010

Incendiário - E o mal uso de atores.


Incendiário é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito por Chris Cleave. Talvez você não tenha ouvido falar por quê simplesmente o enredo do filme não consegue "decolar" eu diria. É uma película que inicialmente tem uma trama compreensível, mas na segunda metade do filme a complexidade que as tramas paralelas exigiam acabam com o ânimo do espectador, acaba não se dando valor as outras histórias e o enredo central fica monótono.

A história que move todo o filme é sobre a jovem mãe (Michelle Willians) que nas cenas iniciais aparece brincando junto ao filho numa praia, ela é infeliz no casamento e tudo leva a crer que ela nem marido tinha, mas em sequência ele aparece. Aos poucos sua rotina de esposa e mãe é mostrada e nos minutos seguintes de filme ela encontra/conhece o jovem repórter (Ewan McGrecor) em um bar. Conversando com ele, ela tem um diálogo que supostamente não precisava mais mostrar o passado dos personagens (mesmo assim o filme insiste em mostrar).

O marido trabalha no esquadrão anti-bombas e o filho tem 4 anos e adora um coelho de pelúcia. A química entre os personagens é visível até que, enquanto o marido e o filho vão a um jogo de futebol e ela está fazendo sexo com seu mais novo amante, o repórter no caso, acontece um atentado ao estádio. Eis que aí o filme começa a ficar "dramalhão" demais, apesar de ser plausível a dor de uma mãe perder o filho e se sentir culpada por estar com outro homem naquele momento. O filme se torna denso demais e outras tramas começam a se desenvolver, como quando ela conhece um menino filho de um dos terroristas do estádio ou fato do repórter procurar respostas pra aquele desastre, sendo que ele era apenas um amante que ela não queria mais ver e a pergunta é: Pra quê as respostas?

O enredo começa a parecer uma novela mexicana, no entanto, a atuação de Michelle Williams foi digna de valer ver o filme, a personagem é intensa, muda constantemente. Já o grande problema foi ao mal uso de Ewan McGrecor, pra quem conhece os trabalhos dele sabe que ele é um excelente ator e em Incendiário parece ser reduzido a um papel de importância na história, mas que quase nunca vem em cena. O roteiro peca quando na segunda metade tenta fazer reviravoltas bobas que já não surpreende mais o espectador e coloca Michelle Williams fazendo uma narrativa durante o filme de um carta direcionada a Osama, que me desculpem aos que gostaram do filme, mas não fez sentido aquilo, entretanto é um filme que amantes de filmes dramáticos podem gostar bastante e até ver a beleza nele que não vi.

19/08/2010

Mamma Mia! Aqui Estamos de Novo.

Musicais podem ser um gênero ainda renegado pela população. Pessoas consideram inaceitável uma vida onde as pessoas saem cantando aparentemente sem motivo algum, mas fica tudo ok quando se trata de pessoas azuis pulando em outro palneta, no entanto, musical é um gênero que merece seu reconhecimento. É um filme que não tem grandes mistérios, um enredo complexo e super feitos especiais, geralmente são filmes que tentam ganhar o público com a música. Então é aí que chego onde queria, se houvesse clichês de musicais com certeza Mamma Mia! era o filme, músicas conhecidas, atores conhecidos e uma história de certa forma engraçada.

O filme narra a história de Sophie de 20 anos que está prestes a se casar e não se sente completa antes que conheça seu pai. É compreensível sua curiosidade já que sua mãe que a criou sozinha nunca comentava sobre o homem, eis que a moça tem a ideia de roubar o antigo diário da mãe e descobre que tem 3 possíveis pais. achando que algo aconteceria assim que encontrasse seu verdadeiro pai, algo como ela o reconhecer, eles se parecerem ou ele dizer a ela que sabia que ele era o seu pai, Sophie convida os três para seu casamento.


Sam, Harry e Bill são homens completamente diferentes. Todos eles tiveram casos com Donna, mas qual seria a melhor forma de resolver essa história? Cantando é claro. Digo que Mamma Mia! é clichê de musicais pois quando se fala em musicais muita gente pensa em pessoas cantanado alegremente pela rua e é exatamente assim que o enredo do filme caminha. A película passa uma imagem alegre, com as músicas do grupo ABBA que nos remetem a época glitter anos 70/80.

Talvez seja por isso que a fórmula deu tão certo, ninguém imaginaria que o clima de festa que até nas cenas mais intensas do filme ainda havima sobras dele iria levar a melhor bilheteria de 2008. Diferente de outros musicais a maioria das músicas encenadas foram cantadas "ao vivo", na da de gravações em estúdio ou algo assim, o que levou o filme a ter outro ar de realidade, mas convenhamos que lá a realidade era outra seria quase impossível você cantar Dancing Queen na rua e um bando de gente te seguir cantando a música. O que surpreendeu foi alguns dos atores dando show de talento em termos de música e ainda assim interpretanto bem, mas também um musical que tenha Meryl Streep no elenco e cantando ABBA já merece ser visto.

Obs: Reeditei a postagem e publiquei novamente, pois achei melhor falar sobre esse filme agora.

16/08/2010

Ilha do Medo- Loucuras e Verdades não estão do mesmo lado.

Certamente você deve saber quem é Martin Scorsese e talvez saiba que os últimos 4 filmes dele foi com um atorzinho chamado Leonardo DiCaprio. Na verdade, Leonardo não é mais uma atorzinho desde Diário de um Adolescente, apesar de não conhecer nada de filmes naquela época já sabia que ele seria um grande ator. Eis que os anos se passaram, DiCaprio virou o ator que todos queriam e surgiu a parceira com Scorsese, parceria essa que perdura até hoje com o último filme deles A Ilha do Medo.

Ver o filme praticamente as cegas é muito bom, não sabia muito sobre o que se tratava. A Ilha do medo já começa mostrando Edward Daniels (Leonardo DiCaprio) com náuseas em um návio, na cena seguinte conhecemos, assim como ele, seu parceiro Chuck (Mark Ruffalo) que também é um delegado federal e os dois estavam indo investigar o desaparecimento de uma paciente no hospital psiquiátrico Ashecliffe que fica na Ilha. Desde o início o filme tem um clima pesado, com uma fotografia assombrosa e com direito a neblina. O hospital fica em um antigo prédio da Guerra Fria e toda investigação de Edward (ou Teddy como chamam) parece ficar mais tensa a cada minuto.

O médico responsável pelo hospital é Dr. Crowley (Ben Kingsley) e ao que tudo indica está apenas envolvendo Teddy e Chuck em uma trama noir, onde há toda uma conspiração para não descobrirem os verdadeiros segredos da Ilha. A película é complexa, pista nenhuma sobre seu final parece ser revelada, apenas confiamos no personagem Teddy e vemos o que ele quer ver. Confiamos no roteiro que nos leva a um holocausto do imaginário de Teddy e a delírios deel coma esposa morta, ex-presidiários mentalmente desequilibrados mentindo nervosamente e a vários outros personagens que vão aparecendo ao longo do filme.

É importante saber que filmes assim a atenção tem que ser voltada somente a ele, personagens saem tão rápido de cena assim como entram, a maioria deles são cruciais para o desenvolver da história, o espectador fica instigado a descobrir os mistérios do local e por quê das mentiras, sonhos sem sentido do protagonista e o clima tenso que prevalece inteiramente no filme, mesmo que aparentemente não haveria motivos pra preocupações. Então assim Martin Scorsese realiza seu filme, provocando o espectador, homenageando filmes B dos anos 50 e ainda assim consegue amadurecer mais a atuação de Leonardo DiCaprio, o filme é imperdível e com um final inimaginável para o decorrer do filme, veja e surpreenda-se com mais esse trabalho dessa parceria.

13/08/2010

PROMOÇÃO: Festival de Curtas Kinoforum

Mais uma promoção que acontece aqui no blog e dessa vez abrange toda a sétima arte e a paixão que todos tem por ela. O 21º festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo (Curta Kinoforum) acontecerá de 19 a 27 de Agosto.O Festival é um ponto de encontro entre a produção latino-americana e internacional, promovendo o intercâmbio de experiências culturais, econômicas e políticas relacionadas ao curta-metragem.

A programação é composta por uma refinada seleção da mais recente produção intercional e latino-americana, além da maior projeção anual da produção nacional. Resumindo em poucas palavras, um festival de curtas em São Paulo. O sorteio será fácil, em poucas linhas você irá dizer sobre o que falaria seu projeto audiovisual, ou seja, seu curta-metragem, diferente da última promoção, nessa você terá que confiar mais em mim, sendo assim SE você se inscrever na promoção e caso não esteja disponível na internet durante todo o final de semana, preciso que mande para meu email (mirella-santos@hotmail.com) seu nome completo, RG, endereço e telefone. Caso esteja disponível e sempre de olho no seu email, deixe apenas seu email de contato aqui nos comentários.

Provando a você que isso é um projeto sério e não mais um golpe de internet eis aqui as redes socias onde você pode entrar em contato com o pessoal do Festival Curta Kinoforum : Comunidade no Orkut, Twitter, Facebook, Site e blog. Tudo isso para um divulgação maior e melhor do festival de curtas em São Paulo, mas que não custa nada todo o Brasil conhecer o trabalho. Vamos a melhor parte, o vencedor do melhor micro-roteiro de curta-metragem levará pra casa uma camisa, 1 bottom e 1 par de ingressos pra conferir esse festival pessoalmente. Só pra realçar o par de ingressos serão credenciais de imprensa para o festival, mas isso será explicado ao vencedor com mais clareza. Então escrevam seus roteiros (lembrando que em poucas linhas), se não ficarem disponível no final de semana me mandem suas informações pessoais pelo email e por fim vejam o vídeo de divulgação do Festival Kinoforum.



Obs: Se não tiver um história pode ser um tema e você comenta o por quê dessa escolha apenas. A promoção vai até domingo (15/08/2010) a noite.

11/08/2010

A Caixa- Amai-vos uns aos outros como eu vos amei?


Você já deve ter visto um daqueles filmes que você pressente um final tão confuso (ou misterioso) quanto seu início, quem já viu vários filmes já conhece os clichês do cinema e é aí que você se encaixa como espectador vendo o filme A Caixa esabendo como será seu fim. Antes de tudo o filme chamou minha atenção por uma pequena sinopse que dizia: " O que você faria se ganhasse 1milhão de dólares pra somente apertar um botão de uma caixa, sendo que, ao apertar uma pessoa que você não conhece morreria em algum lugar do mundo". A resposta parece meio óbvia pra todo mundo que sofre com dívidas atrasadas e tudo mais (é, mas tem gente que jura que não apertaria de forma alguma).

A narração do filme gira em torno do casal Norma e Arthur. O casal que não esperava pelas "surpresas" da vida começam a se deparar com uma vida de desconfortos já que Arthur, que trabalhava na NASA, não será mais astronauta e os descontos dados a Norma na escola de seu filho por ela ser professora serão tirados, mas nada tão ruim que uma família não possa conviver. Até que o Sr. Steward aparece com a oferta da caixa, lembre-se, a promessa era apenas morrer uma pessoa que eles não conhecessem, no entanto, pra história ficar ainda mais confusa há sempre aquela quebra de contrato e quem acaba se "ferrando" é o casal que acharia que com um 1 milhão na conta bancária iria melhorar sua vida.

A premissa central do filme é adaptada da história “Button, Button”, de Richard Matheson, que eu creio que seja uma história tão incoerente quanto a do filme. A película começa a beirar o ruim quando inicia perguntas e mais perguntas sobre o enredo e quase nenhuma delas tem respostas. No filme o casal começa a ser espionado, ficam num estado de paranoia, começam a ouvir coisas de pessoas próximas que não fazem sentido, tudo em torno da caixa que mudara suas vidas, inicialmente parece tudo simples, apenas escolher se uma pessoa deve morrer ou não, mas as consequências tomaram proporções tão grandes que nem os personagens e nem o espectador entendem, isso é, só faltou a fumaça negra pra relembrar uma certa série que não dava respostas.

A Caixa é isso, a reflexão sobre o real valor da vida humana, mostra o quão longe um ser pode ir somente em benefício próprio e esquecer que o próximo também tem sentimentos. O filme não tem nada sobre divindade, os mais observadores entenderão logo do que se trata e que apesar do roteiro confuso e péssimos efeitos especiais, Steward, o homem que levou a caixa até eles, só quer lhes mostrar mais uma "lição de vida", no entanto, o filme poderia ser melhor afinal tem a antiga sex simbol para os homens, Cameron Diaz no elenco, mesmo assim o filme pareceu faltar algo, dar explicações talvez, melhorar os efeitos e finalmente ser um grande filme de suspense.

09/08/2010

Como Passar Em Concurso Público - A Comédia


Ainda é "dura" a realidade do brasileiro, a maioria já cresceu ouvindo que passar em concurso público é o caminho mais curto pra felicidade. Então é dessa forma que a peça Como Passar em Concurso Público constrói sua temática, em volta de toda a decisão que leva uma pessoa a escolher que na sua vida ela será apenas mais um candidato a vaga até alcançar o êxito em sua vida profissional, ou seja, trabalhar pouco e receber muito.

Toda vez que se trata dessa temática é como se fosse o assunto mais sério do mundo e não há brincadeiras quando se trata de passar em um concurso público. Antes eu ouvia frases do tipo "Enquanto você dorme seu concorrente estuda" e me sentia muito culpada até quando dormia, mas é aí que a peça tira o humor dessa história e coloca em palco. Mostra aquela pressão da família, além disso mostra o grande momento, o da prova. É lá que tudo vem a tona se você estudou ou não, a pressão de todas as pessoas que estão torcendo pra que você passe e finalmente seja "feliz".

O elenco da peça prepara você como candidato antes, durante e depois da prova. A peça conta a trajetória de José Brasil que desde o nascimento o pai já falava que iria fazer direito e depois vários cursinhos até passar em algo. As dicas de como passar, estão em toda a peça entre elas estão estudar, na dúvida marcar a alternativa certa, mandigas e se seu sonho for passar em concurso público siga seu sonho e passe num concurso público. No entanto, quando a dica vem de um pastor de igreja evangélica com sua tradutora de LIBRAS deve ser o momento mais hilário da peça, você deve saber como as pessoas exageram um pouco em relação a evangélicos, mas quando se trata de tradutoras para surdos esse fora o exagero mais engraçado que já vi, incluindo encenações do capeta por ela.

Os rapazes interagem com o público e também tem o seu ponto alto da peça quando encenam o momento da prova, momento esse que até Jesus aparece para ajudar o "jovem" de 33 anos José Brasil que até agora não havia realizado o sonho de seu pai. Jesus surpreende a plateia quando aparece e demonstra que nem mesmo ele sabia a resposta da questão, se até o todo poderoso não sabia, qual será a solução pra Zé Brasil? recorrer a ícones do cinema! E assim que até o famoso ET de Steven Spilberg aparece em cena. A peça em si é muuuito engraçada, principalmente pra quem sonha com o concurso público pra sua vida. A interação com o público é muito boa, você termina a peça querendo ver mais e aprendendo que a felicidade também pode não estar em concursos, mas se você quiser isso mesmo terá que correr atrás.

08/08/2010

O Diabo Veste Prada- E o mundo aprende a se vestir com ele.

Antes de falar sobre esse filme queria avisar que, assim como um colega blogueiro, também não conhecia nada de moda até ver O Diabo Veste Prada (até naquela época o que minha mãe dizia que estava bom, eu também achava ótimo). Até que um dia apareceu uma certa Miranda na vida de todos os cinéfilos e ainda mais maravilhosamente bem interpretada pela Meryl Streep, então o conceito sobre moda muda e pelo menos quase tudo que eu sabia até ali também.

O Enredo do filme é sobre a jovem Andrea, recém-formada e toda empolgada com ideias novas pra qualquer lugar que ela trabalhe, no entanto, seus ideais de trabalho são praticamente destruídos quando ela acaba na revista de moda RunWay e conhece sua chefe Miranda, uma mulher cruel, ambiciosa e que várias garotas morriam/matariam pra trabalhar pra ela mesmo assim. Pra quem já viu o filme sabe que Andrea (ou Andy) vai mudando aos poucos somente pra agradar Miranda.

A película é baseada no livro de uma das assistentes que trabalhou pra mestre suprema, a maior em toda cadeia alimentar da moda, ou seja, editora-chefe da Vogue. Sabemos que o mundo da moda tem lá suas frescurites, mas ao depararamos com O Diabo Veste Prada o que era desconhecido até então, a moda em questão, torna-se algo engraçado e passamos a rir das situações impostas por esse "diabo". Andy não faz o tipo de garota que anda na moda, anda com moletons enormes, é um pouco acima do peso, os cabelos não combinam, ausência de maquiagem, até que ela percebe que para chamar atenção de sua chefe precisar mudar o look e andar de acordo como ela dita as regras.

Acho que quem viu confessa que riu pelo menos com a situação de manuscrito de Harry Potter vs. Andy. As poucas críticas que li sobre o filme era que valia a pena só pelo fato de Meryl Streep estar no elenco, mas engana-se quem pensa assim (Ainda tinha Anne Hathaway, Emilly Blunt, Stanley Tucci...). O filme é divertido, ainda tem os toques com cenas românticas e mostra todo o lado negro da moda que não é apenas o glamour excessivo. As mulheres que veem terminam sabendo o que vestir, já os homens eu não sei, mas eu ainda não conheci nenhum que não tivesse gostado do filme. Afinal moda pode não ser tudo na vida, mas ela sempre estará a sua volta, as pessoas sempre sentirão necessidade de se vestir bem e estar com o corpo "bom" talvez esse seja o ponto alto do filme, mostrar que felicidade nem sempre está nessa ambição por beleza que a humanidade busca.