31/05/2010

Billy Elliot

ESPECIAL: Escrito por Cristiano Contreiras

Se há um filme mais deliciosamente cativante para a arte libertária musical cinematográfica? Billy Elliot é um trabalho primoroso da direção emocional intensa de Stephen Daldry. Tão inovador, tão simplório - o contraste faz parte da estética, tanto narrativa quanto interpretativa. É um filme centrado em dramas humanos, em valores precisos de questões verdadeiras.

A delícia da narrativa é focar num garoto de 11 anos, Billy (Jamie Bell, totalmente visceral), que, em vez de preferir lutar box, como seu pai deseja, é atraído por um grupo de dança de balé clássico, onde só há garotas. Billy tende a ter desejo em vivenciar a magia do embalo gostoso da dança, o fascínio do balé serve de alimento para a própria reflexão de sua vida e, gradualmente, um estímulo à maturidade. Billy passa a ter mais ânimo em viver e é justamente desse quadro emotivo que a película trata, magistralmente. Como dar vazão aos seus desejos? Como lidar com a vocação inabalável?

É emocionante observar o entrave do garoto, de uma cidade interiorana da Inglaterra, com um pai focado em padrões do machismo, da ignorância e do descaso paterno. Somente sua professora, Mrs. Wilkinson (a intensa Julie Walters), consegue compreender a vocação do aluno e a necessidade de dar um incentivo, visto que ele tem uma vida precária e limitada em preconceitos, bem como problemas e ausências sentimentais. Decerto, há talento promissor em Billy - há sensatez de corpo e alma à dança. Portanto, há nele uma esperança que jamais deve ser desacreditada: precisa enfrentar a contrariedade de seu irmão e de seu pai neste árduo caminho rumo à satisfação. A dança move o destino? O prazer é estar imerso nesse percurso de música, dança e amor. O roteiro, extremamente delicado, é pungente em provocar a reflexão sobre luta contra preconceitos, desejos juvenis e valores familiares. Sem fazer uma crítica agressiva social, o filme adota da linguagem dinâmica de diálogos inteligentes/emocionais - mantendo a riqueza e a musicalidade do sotaque local - com o sustento da trilha sonora riquíssima em hits de T-Rex e The Clash para fortalecer uma aproximação dos personagens com o público. A fotografia, bem cuidada, mas discreta, emoldura o norte da Inglaterra com competência.

A trama se passa nos anos 80, há um tom intenso de nostalgia. Há, ainda dentro do melodrama, valores de homossexualidade: um dos amigos de Billy gosta de vestir roupas femininas, usa maquiagem da mãe e demonstra certo desejo por ele - obviamente, tudo sem vulgaridade, com bastante sutileza. E Jamie Bell conduz seu Billy com delicadeza, ora imaturo juvenil, ora másculo rebelde decidido. A doçura narrativa, o tom intimista e a direção deliberadamente singela reproduzem o status da pura arte cinematográfica - nota-se um exercício dramático mesclado ao leve humor que reflete num pequeno grande filme. Não é um épico, mas uma peça de composição que penetra corações. Aborda a superação dos limites, com uma verve de pura beleza e poética humanitária. Eis uma lição de vida, um poema juvenil de esperança para nossa sociedade mergulhada na hipócrita severidade. Há uma quebra dos tabus sobre a orientação sexual de bailarino - visto que Billy não é homossexual, mas respeita as diferenças (seu melhor amigo gay tem seu apoio) e mostra ao pai que não só homens homossexuais se interessam por balé. Por ser heterossexual, Billy não deixa de ser imensamente sensível e ter qualidades femininas. Eis um filme sexualmente libertário. Pequena obra-prima.

27/05/2010

Um Amor Para Toda Vida

ESPECIAL: Escrito por Cristiano Contreiras

Um amor para toda vida transmite um valor emocional mais que um épico contextualizado - talvez por, devido ao tom atmosférico do melodrama romântico, revelar-se como um singelo estudo sobre segredos escondidos, nostalgia amorosa, memórias que jamais se apagam, valores perdidos e perdas humanas. Como esquecer um amor eternamente lúcido? Abarcando sentidos de amor, paixões, sentimentos e guerra que estilhaça vidas, o enredo foca na história de Ethel Ann (Mischa Barton) e seu forte fascínio ao coração de três amigos da aeronáutica - Teddy Gordon (Stephen Arnell, romântico em sexualização), Jack Etty (Gregory Smith) e Chuck Harris (David Alpay). Apaixonados por ela vivem segredando um desejo. Contudo, Ethel vive seu amor incondicional com Teddy, movida pela paixão passional se casa secretamente com ele, mas no meio do ataque dos japoneses a Pearl Harbor, Teddy parte para a guerra e a deixa, sob um pacto com os amigos, aos cuidados de Chuck, caso ele não retorne. Ele parte com a aliança e a promessa de voltar.

Tragicamente, eis o destino cruel: O avião de Teddy bate em uma montanha, Ethel vive o tormento súbito da morte do amor e acaba casando com Chuck. O filme tem três focos narrativos: o plano de 1941 onde se expressa o início da trajetória de Ethel, ainda na juventude; Ethel (Shirley MacLaine) em 1991, e sua vida com a filha Marie (Neve Campbell, bem dedicada à personagem) e o terceiro foco é na contextualização secundária dos personagens de Jimmy Reilly (Martin McCann), um garoto que encontra, junto com Michael Quinlan (Pete Postlewaite), a aliança pertencente Ethel e Teddy, em meio a um resquício de destroços enterrados. Em 1991, quando Chuck morre, cresce a distância entre Ethel e sua filha que não sabe nada sobre o passado materno. Apenas Jack (Christopher Plummer), cujo amor por Ethel nunca desapareceu, sabe o segredo que ela carrega em seu coração. Eis que o passado de Ethel vem à tona quando Jimmy decide entregar a aliança encontrada. Como enfrentar o passado? Seja para encerrar sua vida, ou começá-la novamente: há de decidir. A narrativa, aliada à montagem, tende a ir e voltar do passado ao presente. Como prosseguir feliz com uma vida sem mágoas? Um amor jamais pode ser apagado? Toda família tem um esqueleto escondido no armário.

O roteiro de Peter Woodward direciona reflexões sobre o comprometimento de amar com fidelidade, da devoção sentimental; laços maternos e problemas nas relações de mãe com filha; crise na terceira idade; desilusões amorosas, carência afetiva que causam abalos psicológicos. A trilha sonora de Jeff Danna é introspectiva, melódica nos acordes de pianos, prevalece o tom de paixão em dramaticidade. A fotografia varia em tons fortes de cores quentes nos planos de 1941; tons claros na atualidade de 1991. E a direção de Richard Attenborough mantém zelo emotivo, priorizando as motivações de Ethel - jovem e já envelhecida, cuja dualidade de comportamento é evidente diante da passagem dos anos. É na personagem que reside a espinha dorsal do filme, o elo e o cerne - todo desenvolvimento sentimental do filme é sobre sua existência. Psicologicamente, Ethel desiste de viver a própria maturidade e abandona a sua alma, após a perda do amor - permitindo-se à depressão, perda da identidade, tornando-se uma mulher amarga e vazia. Na juventude, a beleza física era também favorecida pela sua cordialidade e gentileza benéfica - período no qual, interpretado com ternura por Barton, ela envolve-se no frescor da paixão juvenil. Há momentos de nudez de Misha Barton, em particularmente duas cenas. Já Shirley MacLaine demonstra uma Ethel densa, sofrida e triste na velhice, imersa numa vida perdida. Observa-se em Ethel o invólucro da feminilidade: de sua fragilidade juvenil, repleta de medos e receios, a sua maturidade: amargurada pelos abalos dos resquícios da perda da existência. O romance prevalece nítido nas pontuações das cenas, mas o drama exerce o verdadeiro predomínio - visto que os personagens, tanto femininos quanto masculinos, envolvem-se nesta teia melodramática. E causa emoção sugestiva.

26/05/2010

Um Olhar do Paraíso- A falha de tentar repetir o sucesso


Entre o céu e a Terra há mais coisas do que podemos imaginar, talvez seja essa a ideia que o filme Um Olhar do Paraíso tentou transmitir e mais várias outras que ficaram um pouco subentendidas mesmo com várias horas de filme.

O filme conta a história de Susie Salmão (sim, como o peixe mesmo). No inicío a menina diz o dia em que morreu e que tinha 14 anos quando aconteceu, ela começa a relembrar história de seu passado o que faz com que nós espectadores comecemos a adorá-la e ter repulsa do tal assassino por ter feito brutal coisa. O filme tem um clima anos 70, roupas coloridas, crianças sem medo de sair nas ruas e até hábitos familiares não muitos comuns nos tempos de hoje são mostrados.

O filme muda o clima no exato momento em quem Susie é dada como morta, a película que mais parecia comédia até mesmo pelas cores usadas na fotografia até aquele momento muda pra um clima pesado e tenso, dando a sensação de que algo crucial pode acontecer a qualquer momento e para iniciar essas cenas no filme temos a cena em que a família se dá conta de que Susie está morta e quando Susie nota por si mesmo isso, as cenas são intensas e emocionantes e as cores do filme mudam (a cena em que ela é realmente morta é retirada do filme por quê não era esse tipo de impacto que ele queria causar ao público).

O Assassino era George Harvey, ou o Senhor Harvey, o vizinho de baixo que ninguém desconfiava e além disso o próprio pensou que um pai poderia esquecer o que fizeram a sua filha. Bem, durante essa busca por seu assassino Susie fica presa ao seu mundo perfeito, digamos que seja o mundo perfeito de Peter Jackson (juro que vi algumas coisas parecidas no Senhor do Anéis). É um lugar entre o céu e a Terra em que almas que ainda "estão com uma situação mal resolvida na terra" digamos assim ficam e delá ela consgue ver tudo o que se passa na Terra.

Os efeitos do filme estão ótimos mesmo, pena que teve um certo Avatar pra tirar o Oscar de fotografia. As atuações... Bom, Stanley Tucci, Saoirse Ronan e Susan Sarandon são casos a parte do filme, atuações brilhantes (falo pelos mais velhos que respectivamente ficaram com uma atuação de assassino doentio a qual ninguém torce por ele e uma pirua-vovó beirando a "loucura" ), mas a menina não ficou atrás, Saoirse terá um futuro interessante no cinema, e quem diria Mark Wahlberg sabe fazer um pouco de drama ao menos ele conseguiu não deixar o personagem em um sofrimento de maneira não caricatural. Infelizmente creio que Peter Jackson falhou em tentar fazer de Um Olhar do Paraíso um novo Senhor dos Anéis e que tivesse o mesmo legado de fãs, sendo assim, mesmo com tantos erros e acertos o filme é trágico, belo, emocionante e bem original em se tratando de mostrar o céu.

23/05/2010

Um Sonho Possível


Você sabe o quanto é preciso pra uma pessoa ser fútil e preconceituosa? Eu acredito que muito dinheiro. Eu andei observando (sim, eu sou observadora também) que as pessoas com mais condições sociais tem medo de enfrentar seus próprios preconceitos e de maneira alguma pensam em mudar seus pensamento, e ser fútil é uma questão que vem com o tempo e acompanha as pessoas mais "ricas" digamos assim.

É nessa linha que segue o filme Um Sonho Possível ( Aquele em que Sandra Bullock levou o Oscar de melhor atriz). O filme conta a história de Big Mike, um garoto negro e obeso que por causa de seu passado conturbado se fecha dentro de seu "próprio mundo", sua mãe é uma viciada em drogas e por causa do seu isolamento muitos pensam que ele é um garoto com incapacidades mentais, mas é justamente isso que Leigh, uma fútil e até então preconceituosa, vê em Big Mike a chance que ele sempre quis ter.

Acho que você sabe o que acontece mais ou menos nesse filme, ela vendo a situação precária do rapaz que mal tem a roupa do corpo, ela o adota e descobre que Mike era bem mais do que os outros imaginavam. Mais do que uma história de superação é uma uma história de reformulação de pensamentos, rever preceitos sobre o que está exposto a você é sempre bom e dessa forma que Leigh é colocada na história para que haja mudanças tanto na parte prejudicada do filme , no caso Big Mike, quanto na parte que já achava que sua vida era perfeita até conhecer alguém que mudasse tudo em sua vida (no caso Leigh).

21/05/2010

Confissões de Adolescentes- A 1º vez do blog

Olha quanta emoção você que está lendo essa postagem, está presenciando a primeira vez que escrevo sobre um peça aqui e isso é um momento histórico (brincadeira). Percebeu que essa semana foram feitas algumas coisas aqui no blog pela primeira vez? E é abordando exatamente esse tema de primeira vez que a peça Confissões de Adolescentes se sustenta.

O Texto da peça é de Maria Mariana, a mesma peça já ganhou uma série na TV e as duas (peça e série) foram adaptadas do livro de mesmo nome. Mas como a texto original tinha um pouco de tempo então tiveram que fazer mais adaptações para que a peça chegasse nos tempos atuais. Confissões de Adolescentes é quase um stand up comedy (e olha que disso eu não entendo), mas a peça focaliza em contar situações da vida de 4 adolescentes e da forma mais engraçadas nos identificamos com as situações.

No elenco temos Carla Diaz (Chiquititas), Clarice Falcão ( A Favorita), Isabella Camero (que não sei de onde é) e Sophia Abrahão (Malhação). Confissões de Adolescentes se foca em mostrar as primeiras vezes da vida de uma garota como por exemplo, seu primeiro beijo, primeira vez, primeiro contato com a morte, primeiro cafajeste, primeiro baseado e até o primeiro amigo gay de uma garota.

Pra deixar avisado nenhuma das situações é contada do jeito que Manoel Carlos faria na Globo,e tem a questão dos temas que podem até ser a cara da Malhação tipo aborto, beijo, morte, namoro, paquera, mas de maneira nenhuma irá lembrar a TV e sim situações que você viveu ou ainda vai viver, então fica a dica pra você se divertir e largar um pouco a TV caso a peça passe por aí.

Obs: Só pra constar a promoção Quincas Berro d'água já acabou e sim já tem dois vencedores.

17/05/2010

PROMOÇÃO- Quincas Berro D'água

Eis que depois de um ano de blog nós (sim, eu e você) teremos nossa primeira e talvez única promoção. Participar da promoção é muito fácil, mas antes de explicar o que preciso de você pra você ganhar vou explicar os prêmios, serão sorteados 2 kits relacionados ao filme Quincas Berro d'água os dois kits virão com um par de ingressos cada, descansos para copo, mas o kit especial ainda vem com a camisa do filme e o livro de Jorge Amado que deu origem ao filme.

Pra você participar da promoção é simples basta deixar no comentário seu email e responder duas coisinhas (acho que era muito fácil ?!) primeira pergunta: Que animal aparece na cena do velório? e a segunda pergunta: Por quê você merece ver Quincas Berro d'água no cinema?

Acho que você já deve saber como funciona as respostas mais criativas (no caso da segunda) ou as mais certas (no caso da primeira) irão levar o kit pra casa, lembrando que serão apenas dois kits e não sou eu que vou julgar as respostas e muito menos eu que irei mandar os kits a vocês, a mesma pessoa responsável pela divulgação do filme fará com que o ganhador receba o kit. Então o que ta esperando pra participar? Não esqueça de deixar seu email de contato nos comentários. Abraços e Boa sorte.





Obs: As respostas para as perguntas estão no próprio trailer e sua criatividade de resposta. Boa sorte.

14/05/2010

Cazuza- O Tempo não Pára e nem a música


Acho que todo mundo lembra quando estreou o cinebiografia de Cazuza nos cinemas brasileiros, primeiro surgiram os comentários sobre a fidelidade na história do promíscuo poeta compositor Cazuza. Bem, recentemente revi o filme o filme e percebi que se esforçaram ao máximo pra não mostrar um Cazuza ridicularizado e sim um jovem transgressor que só queria mudar o mundo em que vivia.

Pelo filme percebemos que Cazuza fazia o tipo de pessoa intensa, que queria tudo ao mesmo tempo e aproveitar como se não houvesse o amanhã. Através da música ele encontra um meio de ser ouvido, de expressar tudo o que sentia e conseguir no mínimo acalmar o que se passava naquela cabeça com urgência de viver e sentir todas as experiências da vida.

Cazuza ao longo do filme encontra os Barões, jovens que nem ele, que costumam ter um estilo de vida parecido e estão a procura de um "novo som". O poeta junta-se ao grupo que deles eu só lembro mesmo agora o Frejat, mas pra quem ainda não viu o filme e pensa que Cazuza quando começou a cantar melhorou seu comportamento se engana, ao invés disso, Cazuza estava exposto a tudo o que era bom e ruim.

Bem, aos que já conhecem o final dessa história pelo menos não há do que reclamar. O que posso dizer é que o filme tentou espelhar ao máximo a vida do cantor e que o Ator Daniel de Oliveira deu praticamente o sangue pelo papel, apesar do filme ser bem mediano na minha opinião. Daniel de Oliveira simplesmente incorporou Cazuza, sua voz era a mesma do poeta, sua aparência, seu jeito de falar... Acho mesmo que o grande mérito do filme vai pro ator, a história é até que interessante, mas tinha um toque a lá Daniel Filho por trás filme que parecia que o filme foi feito pra ganhar bilheteria e causar um impressão (não importa qual ela fosse). Resumindo, não é um dos melhores brasileiros, mas eu gostei da cinebiografia.

Obs: Uma grande vantagem do filme com certeza é sua trilha sonora repleta de músicas para aqueles que foram jovens naquela época e continuam sendo os eternos jovens em busca de mudanças relembrarem de Cazuza, mas que mesmo assim o tempo nunca pára.

12/05/2010

Aos 18



Querido(a) e amado(a) leitor(a), hoje é meu aniversário de 18 anos e por muitas razões eu queria escrever uma postagem escrevendo o que estou sentindo com essa data. Pra muitos é só mais um ano de vida ou uma data sem muita importância, não que pra mim seja uma data especial, porém, sei que com 18 anos vem mais responsabilidades, como diria um filme: "com maior idade vem grandes responsabilidades" ou algo assim que o filme dizia.

A pressão social e familiar para que você inicie seu grande passo para seu futuro brilhante aumenta em dobro e por que não dizer que com essa idade oficialmente não dependemos dos pais? É claro que ainda não vou sair de casa, pois realmente me considero muito imatura pra fazer isso, mas é visível que ainda dependo deles. Além dessa pressão que pra alguns são imperceptíveis epassam desse mesmo modo, quem faz 18 logo tem a obrigação de votar, ou seja, definir o futuro de um país ou comunidade (pra quem não era nem ouvida aos cinco anos de idade já melhorei bastante né?!).

Resumindo, aos 18 as responsabilidades aumentam, as vantagens é que você passa a ser mais ouvido(a) que antes e ainda tem a ótima carteira de habilitação tão almejada nessa idade, mas você também começa a "pagar" por todas as consequências do que faz, não há mas pessoas como seus pais pra te defender de tudo e sim você começa a fazer isso por si próprio. Se você se perguntou se estou ficando maluca por estar escrevendo essas coisas, eu só tenho a te responder que não sei. Só sei que quando somos adolescentes sem-empregos somos simplesmente adolescentes e quando somos maior de idade as pessoas dizem que já é um vagabundo que não quer nada com vida (isso é fato comprovado).

Lembra que falei de iniciar o grande passo para o futuro brilhante? Aí que talvez ele se inicie num bom emprego (já estou na faculdade mesmo). Outro lado bom dos 18 é que agora não há censura nenhuma pra filmes \0/ E não, eu não vou ver filmes pornô pra postar no blog (=D) Mas espero que nesse "amadurecimento" que estou tendo o blog caminhe junto comigo e você leitor(a) me ajude a melhorar sempre nessa nova "fase" de vida que vou ter de agora em diante. Agradeço por lerem o blog.

09/05/2010

Homem-Aranha Em Quadrinhos e um assunto nunca visto no Blog


Você lembra do novo quadro do blog onde o leitor participa e tem seu espaço registrado e por que não imortalizado no Mira no Entrenimento?! Se não lembra mais uma vez eu explico, o(a) leitor(a) me manda por email o que ele acha muito interessante, um filme que se indentifica e até mesmo um desabafo e eu posto pra todo mundo ver. Dessa vez a ajuda veio do Jardel Nunes dono do TopangaBlog (recomendo você passar lá) e como o blog nunca fez uma postagem parecida, o Jardel resolveu que quadrinhos seria uma boa ideia. Então eis quadrinhos pra você.

Contada no cinema e recontada centenas de veses nas HQs, a origem do Homem-Aranha talvez seja a mais conhecida entre todos os heróis dos quadrinhos... Peter Parker, nerd, aranha radioativa, poderes especiais, luta livre, ladrão, morte do tio Ben, grandes poderes e grandes responsabilidades, etc., etc... mas perai, luta livre? Ah, é verdade... o aranha virou lutador logo após ganhar seus poderes, mas essa história nunca foi bem contada...

Pois agora essa parte da vida de Peter Parker é contada com mais detalhes no especial “Homem-Aranha, Com Grandes Poderes...”, escrito por David Lapham e desenhado por Tony Harris. Lapham mostra como o nerd Parker se torna uma verdadeira celebridade do mundo wrestler após ganhar seus poderes e conseguir bater nos grandalhões para arranjar uma grana e impressionar as garotas, principalmente Liz Allen, a garota mais popular do colégio...

A história do projeto Marvel Knights, assim como “Demolidor – O Diabo da Guarda”, e tem como objetivo trazer histórias um pouco mais adultas e sérias do que o conteúdo normal das HQs, mas sem chegar ao nível sério de Marvel MAX... e apesar de muitos fãs não terem gostado da nova visão sobre a origem do amigão da vizinhança, ela até que faz algum sentido... pense bem, se você fosse um nerd zoado e espancado na escola todos os dias e ganhasse poderes especiais, não iria querer ser famoso e “azarar” as meninas?

Seguindo o mesmo “tom” do roteiro, os traços realistas de Tony Harris (conhecido por seu trabalho em Ex-Machina) são no mínimo interessantes ao mostrar Peter como um adolescente comum, e até meio feio... quase nem se nota um pequeno erro de continuidade em relação aos uniformes usados pelo Homem-Aranha na história, detalhe totalmente “passável”.

A edição lançada pela Panini Brasil é de deixar qualquer fã de HQs com vontade de colocar a mão no bolso... surpreende pelo luxuoso acabamento com capa dura com detalhes em relevo brilhoso, pela qualidade do papel utilizado no interior e pelo baixo custo em relação a outras edições especiais: R$19,90, que são muito bem pagos por esse material que deve estar na prateleira de todo fã aracnídeo.

07/05/2010

P.S. Eu te amo- A superação de forma Inesperada


Até que ponto o passado pode afetar toda uma vida? O filme de hoje trata de assuntos aproximado disso. P.S. Eu te amo é um filme que conta uma linda história de amor e superação, oferece ao espectador lições para toda a vida e um espetáculo emocionante que se distancia do trágico para justamente lhe fazer emocionar.

O filme conta a história de Holly que aparece casada com Gerry nas cenas inicais. Os dois costumam brigar pelo fato de Holly sempre culpar Gerry por tudo, mas no fim das brigas vem as reconciliações apaixonadas mostrando um casal que praticamente não pode viver sem o outro. Nos minutos seguintes de filme a cena se corta e então vamos para no velório de Gerry que preechem a cena até um pouco cômica no filme.

Holly, diante da situação de lidar com a morte de seu grande amor começa um luto que quase chega a beirar uma linha tênue com a insanidade. Um tempo se passa e Holly tem uma surpresa no dia do seu aniversário, Gerry deixara uma sequência de cartas que seriam entregues misteriosamente todos os dias a ela.

Gerry pede nas cartas que ela faça o que ele pedir. Holly se mostrando uma personagem totalmente dependente daquele amor acaba seguindo os conselhos e caminhando para uma superação. O filme tem várias mensagens "impregandas", mas as principais são as de amor e superação. Mostra que superar não é esquecer e que para reecontar a felicidade basta olhar as oportunidades que a vida oferece. É um filme difícil de explicar por ele ser um filme que divide opiniões em termos de gosto, no entanto, fica a dica pra você assistir e se deixar levar pelo sentimento e emoção que o filme vai fornecer a você. Então é assim P.S. Eu te amo.

03/05/2010

Selo- Prêmio Dardos

Olá leitor(a), hoje é uma postagem bem rápida e é só pra públicar e repassar mais um selo que o Mira no Entrenimento ganhou, sim é muito bom o trabalho no blog ser reconhecido por outros amigos blogueiros, mesmo que esse trabalho feito aqui não seja tão bom quanto em outros blogs que conheço. Então por essas e outras que o selo deve ser repassado pra todos aqueles blogs cujo dono(a) se preocupa em transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. O blog que que me indicou é o blog do Alan o Cinema Público, recomendo que você conheça esse blog e os outros que ganharam o selo. Eis os merecedores do selo dardo:

Obs: A Novidade do selo é que você o repassa pra quantos blogs quiser e o melhor, você indica os melhores em sua opinião para seus leitores conferirem. Obrigada ao blog Cinema Público pelo reconhecimento e aos blogs indicados continuem bons como sempre foram.

01/05/2010

Sempre ao Seu Lado


Leitor(a), sinto lhe dizer mais houve problemas com o layout do blog, contudo, não há motivo para pânico (brincadeira, eu sempre quis dizer frases assim), espero que logo volte ao normal tudo por aqui e voltando a rotina do blog, hoje é a crítica de mais um filme sobre cachorro. Sempre ao seu Lado é um filme cuja a temática lembra muito Marley e Eu, na verdade, é impossível uma pessoa ter visto Sempre ao Seu Lado sem lembrar de "Marley" (é claro pra aquele que viram Marley e Eu).

Mas quem for ver filme logo perceberá as diferenças. Diferença 1: Dessa vez ninguém pode ver com o pensamento óbvio de que o cachorro morrerá no final, por quê ele não vai morrer. Diferença 2: O enredo do filme do filme pouco vai se importar com a vida completa do cachorro e dizer cada travessura que ele fez. Mas vamos a história do filme logo.

O longa é baseado na famosa história real que aconteceu no Japão e até hoje essa história é usada nas escolas de lá pra mostrar a importância lealdade de uma amizade. Sim! o filme é a história de Hachiko ou Hachi um cachorrinho da raça Akita (uma raça japonesa) que é encontrado pelo professor universitário Parker perdido num estação de trem, após ter caído de uma embalagem de entrega.

Agindo como uma pessoa normal Parker leva aquele filhotinho lindo pra casa, faz cartazes, mas nunca o dono de verdade apareceu. Parker e o cachorro criam uma amizade que, às vezes, nem o próprio Parker entende a ligação tão forte do cachorro com ele. Mesmo a mulher de Parker ter evitado a presença do cachorro em casa, ele é ainda mais fiel ao dono por isso. Certa vez o cachorro resolve acompanhar o dono até a estação de trem e o espera lá até ele voltar do trabalho.

Isso acaba virando um hábito pro cachorro, todos os dias ele deixa o dono na estação e espera voltar. Até que um dia o dono não voltou, Hachi volta pra casa e também não o encontra lá, então ele resolve esperar seu dono na estação até que ele volte. Acho que você já deve ter imaginado o que aconteceu com Parker e o que o cachorro nunca imaginou, então ele fica lá aguardando a volta durante anos. O filme é apenas focado nisso, na lealdade de uma amizade e mostrar aos humanos pra aprender mais uma vez com os animais, afinal, muitos já esqueceram isso, então fica a dica pra você ver, se emocionar e tirar uma lição pra toda a vida