27/12/2013

Gravidade - A Jornada quase solitária

Mesmo quem não está ligado nas novidades dos cinemas já deve ter ouvido falar do filme Gravidade. O filme que particularmente não me interessou pela temática, muito menos por alguma crítica que li, mas sim pelo diretor Alfonso Cuarón. O cineasta mexicano que dirigiu Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (meu preferido da série), é de longe um dos meus favoritos, não por ter dirigido um dos filme de HP, mas por que mesmo com sua curta lista de filmes dirigidos ele consegue deixar sua marca no filme.

Sobre Gravidade, o filme tem um enredo que deixa qualquer um preso a ele e envolvido com o filme. A ficção cientifica acompanha a primeira viagem de ônibus espacial da Dra. Ryan Stone (nome estranho para uma mulher né? Outro personagem menciona isso também), enfim durante sua primeira viagem em certo momento em que ela e mais dois astronautas estão realizando consertos fora do ônibus especial, eles são avisados que destroços de um satélite russo está vindo diretamente em direção a eles.
É nesse momento que o filme começa a desenvolver de fato, as coisas em seguida acontecem rapidamente. Ryan fica à deriva no espaço, enquanto Matt (George Clooney) tenta resgata-la, após resgata-la uma sucessão de falta de sorte ou desastres (encare como quiser) acontecem aos dois. Coisas como encontrar o ônibus espacial destruído, falta de comunicação, oxigênio limitado, colegas mortos, etc.

Confesso que esperava mais do filme (ou não sei exatamente o que esperava), pois parece um pouco previsível tantas coisas darem errado sucessivamente, mas só sei dizer que essa é de longe umas das melhores, se não a melhor atuação de Sandra Bullock, é claro que tem toda uma ajuda da situação aflitiva, assim como foi com Naomi Watts em O Impossível, mas mesmo assim ela recebe uma ajuda e tanto do cenário e enredo que o filme carrega. 

Por falar em cenário, a fotografia do filme está impecável, digna de indicação ao Oscar e quem sabe também uma indicação pra Alfonso Cuarón e Sandra Bullock hein?! Pra Alfonso justamente por ele manter a sua marca, não sei explicar em termos específicos, mas sei que sempre seus filmes tem um ar sombrio voltado para o drama e não pra causar medo, sempre os personagens parecem ao longo da trama conseguir tirar o melhor de si no fim, até mesmo em Harry Potter ele conseguiu isso. E Sandra Bullock simplesmente por ela ter carregado o filme sozinha, já que em boa parte da película ela está só em cena. Então se você ainda não assistiu  ao filme, vale a pena conferir, pois é possível que em um futuro próximo esteja indicado aos Academy Awards. 

21/12/2013

As Novidades do Cinema- As notícias da semana

Olá caro(a) leitor(a) inexistente rs. Digo isso por motivos óbvios de ninguém ter comentado no blog ultimamente, mas espero que alguém esteja lendo. Bem, ainda essa semana pretendo postar sobre alguns filmes e livros, mas pra não ficar esse sábado miado e sem postagens, vamos às novidades cinematográficas que tivemos essa semana.

Primeiro, no início da semana mais especificamente, tivemos o primeiro pôster do já aclamado pelo público A Culpa é das Estrelas. Como todos devem saber, esse filme é a adaptação de um livro de mesmo nome, cuja a história é de uma adolescente (Hazel Grace) com câncer terminal e que conhece um rapaz (Gus Waters) em um grupo de apoio e os dois começam e vivem uma linda, interessante e à vezes até engraçada história de amor. A história do livro é tão boa que acabou caindo no gosto de muita gente e é por isso que tanta gente aguarda ansiosamente o filme nos cinemas. E você, já leu o livro? Está aguardando também ansiosamente?  

Outra novidade dos cinemas é o aguardado filme X-men Dias de um Futuro Esquecido que reunirá todo o elenco que já participou de x-men e ainda incluirá mais gente, como Evan Peters (American Horror Story) e Peter Dinklage (Game of Thrones). No entanto parece que reunir todo o elenco já está fora de questão, já que ontem foi anunciado que a única cena em que Anna Paquin (Vampira) aparece, estará fora do filme. É óbvio que já está tendo uma revolta entre os
fãs e o diretor do filme já se pronunciou relatando que tentará conciliar filmagens com a agenda de Anna, tudo pra que ela apareça em pelo pelo menos uma cena. Vamos ver onde isso vai dar né, se não tiver Anna Paquin no filme, com certeza terá nos extras de DVD.

Bom, eu poderia falar de Nynphomaniac que é um filme que sai novidades toda semana e muita gente está no aguardo, mas particularmente não me interesso muito em saber sobre o filme, então não vou dizer nada que não tenha certeza.

12/12/2013

Carrie, A Estranha e sofrendo bullying até dos críticos

Bem, na última semana estreou nos cinemas brasileiros o filme "Carrie, a estranha", como deve ser do conhecimento de qualquer um, desde o início das filmagens do mesmo houve maior alvoroço. A questão era: Será que o filme seria melhor que a clássica versão de 1976 que os cinéfilos quase fascistas defendem veemente? Ou será que seria mais um lixo blockbuster? Pelas críticas que vi do filme parece que muita gente foi em busca de um substituto para a versão de 1976 e não encontrou.

A verdade é que quando eu fui assistir o filme eu só pensava que quanto mais fiel ao livro ele fosse, melhor ele seria. No fundo, no fundo to pouco me lixando para quantas versões do filme existem e qual delas é a melhor, gosto mesmo é de que um filme baseado no livro seja feito com fidelidade ao texto e se houver alterações que sejam para melhor, contudo, em relação a adaptação do livro eu fiquei um pouquinho decepcionada com o filme.

A história todo mundo já conhece (eu pelo menos acho que conheça), mas vale relembrar. Carrie é uma menina estranha  que mora só com a mãe. A menina cresce cercada por fenômenos estranhos  (pelo menos no livro) e aprendendo com a mãe (uma fanática religiosa) que Deus queimará tudo de impuro e errado (ou seja, a Sra. White acabou criando uma menina desajustada pronta pra sofrer todo tipo de preconceito no mundo externo), telecinese vai, telecinese vem quando ocorre de Carrie menstruar pela primeira vez na escola, a menina que por falta de informação da mãe, entra em pânico com a situação de sangue saindo dela, isso desencadeia todos os fatos posteriores no filme, como o bullying que acontecerá com ela por causa disso, a menina Sue que começa a ficar com pena da moça e indica que o próprio namorado leve Carrie ao baile pra recompensar o bullying,, a treinadora da escola tentando proteger a moça das demais malvadas da escola, a mãe ficando cada vez mais maluca e fanática religiosa ao saber que a filha já "é uma mulher" e agora tem até um par para o baile, e uma menina colegial com sede de vingança por considerar culpa da Carrie ter sido expulsa do baile por motivos de ter feito bullying com a garota.

Tudo isso nos leva àquela cena final clássica do banho de sangue sobre Carrie, do balde caindo sobre Tommy (rapaz acompanhante de Carrie, feito por Ansel Elgort nessa versão). Eu particularmente adorei essa cena, apesar de vez em quando Carrie estar mais pra um X-men do que pra uma menina estranha que surtou com o "bullying final", Chloe Moretz notavelmente se esforça pra ser uma Carrie diferente e até consegue, segundo a atriz ela nunca tentou fazer igual Sissy Spacek (Carrie, 1976), Juliane Moore também está ótima como a mãe religiosa maluca, conseguiu fazer uma Sra White um tanto assustadora.
Porém, eu senti falta do banho de sangue final que acontece (no livro). Esta versão de Carrie nos mostra uma Carrie com um pé no futuro, com vídeos tornando-se virais na internet e fazendo a Carrie um cyberbullying, uma atriz um tanto bonitinha fazendo uma garota estranha e trazendo umas alterações que aos olhos do público pode parecer um pouco forçado e estranho, provocando assim um efeito negativo no filme e fazendo com que as pessoas só falem mal do filme.

Como já dito, tem gente que nunca vai aceitar uma versão diferente da de 1976 e já vai para o cinema com a mente fechada e pensando mal do mesmo. A dica é: Se for pra sair de casa e conferir com esse pensamento, nem se dê ao trabalho. Melhor encarar que é uma nova versão, com novas mudanças, novos atores, mesclando com a realidade atual e o filme não vai ser tão ruim quanto os críticos sugerem. 

06/12/2013

Retrospectiva musical 2013 - Segundo o blog


Com já dito, é meio diferente voltar pro blog depois de tanto tempo e com tudo tão diferente D:
Enfim, pensei muito sobre o que postar e nada parecia bom, acabei escolhendo um assunto não muito bom mesmo, vamos simplesmente recapitular o que 2013 nos trouxe como os mais tocados nas rádios (Relaxe aí querido(a) leitor(a)! Você não vai ver nada de sertanejo universitário aqui).
Bem, eu confesso que achei esse ano consideravelmente frustrante em termos musicais, talvez por eu estar ficando velha e não gostar mais da música dos jovens ou talvez tenha sido um pouco frustrante mesmo. Mesmo assim tiveram seus bons momentos, pra começar esse ano tivemos a aparição de Imagine Dragons, que eu particularmente adoro algumas músicas, eles meio que estouraram em fevereiro ou março com a música Radioactive. A música já ganhou diversas versões e caiu logo no gosto de quem curtia/sentia falta de ouvir algum rock nas rádios.


Daí 2013 continuou trazendo músicas de Katy Perry, One Direction, Taylor Swift, Bruno Mars, etc. Tudo muito bem até que, depois do #VemPraRua2013 #OgiganteAcordou 2013 veio a estranhamente rebelde Miley Cyrus. Miley que de Hannah Montana tornou-se algo tão bizarro em oposição à princesinha da Disney, que hoje em dia tudo relacionado a ela é algo do tipo "Miley, ame-a ou deixe-a" e muita gente já deixou mesmo.
Não bastasse a moça estar polemizando e causando muito em seus clipes, que estão cada vez mais polêmicos, a cada apresentação em alguma premiação Miley promete causar ainda mais. No VMA desse ano, por exemplo, a coisa foi tão estranha que no Halloween americano as crianças foram fantasiadas de Miley Cyrus e Robin Thicke (eu já estou esperando ver no carnaval aqui pessoas com o mesmo tema). Depois disso todo mundo achou que Miley já tinha parado, mas ela mostrando que podia sim ir além disso nos apresentou Wrecking Ball.



Eu confesso que nem sei muito bem o que pensar, só sei que acho toda essa revolta dela com a vida é quase um grito pra chamar atenção, seja pra música dela ou pra nova figura que ela representa. No início era até meio desesperador ver Miley assim, mas agora, em dezembro de 2013, eu já acostumei. O fato é que por esse seu novo estilo ela também já virou piada na internet e já tem uma paródia na internet que eu amo muito  acho que vocês deveriam assistir. 

Esse ano também tivemos Anitta, e seu sucesso de 15 minutos espero eu, Demi Lovato, a polêmica passagem de Justin Bieber no Brasil, a deliciosa passagem de Justin Timberlake também pelo Brasil (que por sinal trouxe seu sexy back esse ano). E acho que não posso aprofundar mais que isso se não o post ficará enooorme. Para você, qual foi o artista que mais chamou atenção em 2013? Seja ele bom ou ruim.


01/12/2013

O ócio do facebook me fez voltar

Faz tempo demais que não escrevo nada relevante para o blog, a verdade é que meio que estava me sentindo pressionada a escrever pra cá e acabei parando de vez. Não que fosse alguma obrigação minha, mas eu não podia mais assistir a um filme que eu ficava avaliando quais eram os pontos altos e baixos dele só pra depois vir aqui e postar algo rs.
Enfim, pretendo voltar com o blog, não pretendo tornar uma obrigação, mas pretendo falar sobre coisas a mais que filmes, como livros e músicas. Espero que ainda haja algum leitor que queira acompanhar as bobagens que tenho a dizer e por favor, perdoem minhas gafes em escrita. Motivo? Passei tempo demais só olhando facebook e não escrevendo nada pra lugar nenhum, ou seja, to completamente enferrujada nisso. 

25/02/2013

Oscar 2013



A 85º festa do Oscar foi tão surpreendentemente boa, na minha concepção ao menos, que eu decidi escrever algo sobre. Como já é de praxe da Academia é sempre escolhido algum apresentador que possa "tocar" a festa de forma descontraída e tentar não ofender ninguém até o final da festa. Seth MacFarlane (criador de Ted, Family Guy, etc.)  foi o escolhido da vez, de cara o apresentador mostrou ao que veio, humor ácido, cheio de ironias e todo mundo ali parecia ser alvo, contudo parece que seu jeito acabou não agradando, pelo menos o público que acompanhou pela telinha não estava muito satisfeito, a não ser pelo fato dele ser agradável de se ver.


Já sobre a premiação, nada muito fora do esperado acredito. As Aventuras de Pi (Ang Lee) saiu da festa como o grande ganhador da noite, com 4 estatuetas na bagagem. Já o filme Argo (Ben Afleck) saiu como vencedor de melhor filme de 2012 e mais duas estatuetas, mas estranhamente o diretor do filme nem sequer foi lembrado pela academia (vá entender). Deixando essa indecisões da Academia, os vencedores pelos prêmios foram Anne Hathaway como atriz coadjuvante, que foi muito merecido pela sua atuação como Fantine em Os Miseráveis, Jennifer Lawrence por O Lado Bom da Vida (a atriz foi extremamente criticada por motivos de pessoas dizerem que ela não merecia o prêmio) mas acredito que em muitas cenas Jennifer acaba carregando o filme, o filme acaba se nivelando entre Jennifer e De Niro e por isso acho que o Oscar veio merecido sim. Também tivemos Christoph Waltz por Django Livre (Se não me engano é seu segundo Oscar) e também desconheço o personagem e por último, mas não menos importante tivemos Daniel Day-Lewis pelo o seu, com certeza já memorável, Lincoln no filme de mesmo nome. Como disse ontem, o Oscar de Day-Lewis estava mais óbvio que o de Natalie Portman por Cisne Negro, afinal os dois se entregaram demais aos personagens.
É muito amor numa foto só, não é?

À respeito da noite do Oscar, deve ser enfatizado que foi uma noite musical e é por isso que gostei dessa edição em particular, nada como ver tantos números musicais na mesma noite e no mesmo lugar. A noite começou com o próprio apresentador cantando a lado de Daniel Radcliffe e Joseph Gordon-Levit. Apresentações como de Adele, Jennifer Hudson, Catherine Zeta-Jones marcaram a noite, as duas últimas cantando músicas de seus musicais e a minha apresentação favorita foi de Suddenly de Os Miseráveis, com todo o elenco do filme subindo ao palco e cantando, aquilo foi lindo (Fãs de Adele me desculpem, mas eu preferia essa canção ganhando o Oscar). Enfim, a festa teve muitas apresentações musicais mesmo, ainda teve Barbra Streisand, mas eu acabei mencionando somente o que mais me chamou atenção na noite, mas muitas outras coisas deixaram de ser mencionadas e talvez essas "outras coisas" fiquem para um próximo post. Se você concorda, discorda, não viu, odeio o Oscar, ama o Oscar, qualquer coisa, é só comentar ok e vamos esperar o que 2013 tem a nos oferecer cinematograficamente falando e esperar que em 2014 tenhamos uma disputa interessante e nada de injustiças da Academia.
Apresentação de Suddenly de Os Miseráveis no Oscar