28/04/2010

Alice no País das Maravilhas- E crianças decepcionadas com o resultado


O Fantástico mundo que vive na cabeça de Tim Burton deve ser mesmo incrível, pra mim o homem não erra uma e se alguma vez causou a impressão em mim de um filme ruim é por que eu mesma não forcei a entender sua mente. Não, ele não é meu diretor preferido, mas digamos que esteja entre os 10 mais. Ao contrário do que muitos estão dizendo eu vou falar que Alice no País das Maravilhas é sim um ótimo filme e que se você já for ao cinema pensando em se decepcionar, então você irá se decepcionar.

Uma dica antes de ver "Alice" é jamais ir ao cinema pensando que vai um filme infantil em que o mundo imaginário de uma criança irá fluir na tela e você se encantará com isso, pois se espera isso é por quê não conhece muito bem Tim Burton. A história de Alice é quase repaginada dessa vez, no filme é contada a história da Alice mais velha que ao descobrir que vai ser pedida em casamento por um cara que não muito a ver com a moça acaba parando no país das maravilhas.

Creio que qualquer pessoa no mundo tenha conhecido a Alice ainda criança, uma menina com uma imaginação fértil e um grande coração. Aos quase vinte anos Alice não mudou muito, continua tendo os estranhos sonhos e com imaginação a mil, dessa vez Alice segue o coelho justamente na festa em que será pedida em casamento. Ao chegar no país das Maravilhas (seu antigo "sonho") de quase nada ela se lembra.

Também dessa vez Alice volta para aquele mundo para ajudar a rainha branca a recuperar sua coroa que no momento está com a rainha de copas (ou rainha vermelha). Personagens famosos da história (e agora eternizados pelos atores) reaparecem na história, como por exemplo, o chapeleiro, o coelho com relógio de bolso, o gato sorridente, a lebre, as rainhas...
O filme está realmente bom, as mudanças no comportamento de Alice é vizivel no espectador, ao contrário de quando era criança Alice é menos corajosa ao enfrentar novamente aquele mundo, então junto a ela estamos nós redescobrindo aquela história que lemos quando criança. O filme se torna ainda mais marcante pela presença de Helena Bonham Carter, Johnny Depp, Anne Hathaway e Mia Wasikowska (Alice). Já vi muitas críticas negativas sobre Mia, mas acho que sem ela não teriamos uma Alice insegura como no contexto do filme, também dou um crédito a ela por ser sua grande estreia no cinema.

Já Helena e Johnny... Esses não há palavras pra descrever o modo que eles se entregam ao personagem e até Anne fazendo sempre os gestos com as mãos lembrando uma princesa. O filme tem em cada segundo a visão de Tim Burton desde o figurino a fotografia, passando pela trilha sonora um pouco sombria que dá um toque especial ao filme. Definitivamente é um filme que poucas crianças vão gostar, pelo jeito que a história é contada, então não vá ao cinema com crianças para elas acharem que Tim pode substituir o filme da Xuxa, pois elas irão achar o filme um "saco" (eu ouvi isso de um menina sentada atrás de mim) quem sabe num futuro distante eles apreciem. Fica a dica então pra você mais um obra-prima de Tim Burton.

25/04/2010

A Menina no País das Maravilhas- E as novidades do Blog


Alguém lembra quando surgiu o Alguém me ajudou fazer? Que acabou não dando muito certo, não sei bem o por quê. Então leitor(a) o quadro voltou, mas com algumas diferenças, agora o espaço é todo do leitor. Isso mesmo quase todo do leitor, agora frequentemente um leitor vai postar aqui no blog e o tema ilimitado pode ser um filme, peça, música, CD, vídeo, dança, algo que lhe revolta etc. O importante mesmo é que o leitor contribua e se sinta bem em postar aqui. E pra começar essa fase nova blog (e realmente espero que dê certo, só depende de você) vamos começar com a postagem da Luana França que fez uma crítica do filme A Menina no País das Maravilhas.

O que eu poderia dizer de “A Menina no País das Maravilhas”? Acho que a expressão mais certa seria sensivelmente encantador! E me emocionou de modo que conseguiu me fazer chorar durante o filme (coisa que raramente acontece quando assisto um filme). O motivo? Não que este filme seja tão dramático, a ponto de fazer chorar, mas me identifiquei profundamente com a personagem principal. Bem, para entendermos melhor, vamos a história.

Phoebe, é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, Alice no País das Maravilhas. Com o estresse do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais criando uma forte pressão em seus pais Hillary e Peter. Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um duro, doloroso e emocionante processo, passando pela incrível transformação, como a de uma lagarta que se torna uma bela borboleta.

Você deve estar se perguntando: o que me fez me identificar com Phoebe? Bom, para começar, passei alguns anos da minha vida sofrendo de rejeição na escola (e aos 5 anos de idade fui vítima de bullying). Então para mim, de alguma maneira, foi impossível não me emocionar com o filme. E outro fato é que Phoebe cria um mundo de fantasia que só pertence a ela. Eu sempre fui uma menina sonhadora demais, de viver no mundo das nuvens. Até hoje sou assim, porém, agora, consigo manter os pés no chão.

Mas ao assistir ao filme, ver o país das maravilhas no qual Phoebe vive, me fez relembrar a minha infância, ver o mundo no qual vivi em flashbacks. E tudo isso, de certa forma, faz de Phoebe um espelho do que eu já fui um dia.
Bem, mas é isso aí. “A Menina no País das Maravilhas” é realmente um filme emocionante, e que vale a pena ser assistido nem que seja pela atuação espetacular de Elle Fanning. Definitivamente recomendadíssimo!

Escrito por Luana França

Obs: Agora é sua vez de ter seu espaço aqui no blog é só dizer no comentário que você também quer contribuir e deixar seu email (caso eu não tenha) que você fará parte também.

23/04/2010

Lisbela e o Prisioneiro- Nacional Diferente dos Estereótipos

Ah, filmes nacionais! quanto preconceito há em assisti-los não é?! Já vi algumas pessoas falarem que não veem só por ser nacional, o que é um tanto ridículo pra pessoas que geralmente se julgam expert em cinema. Convenhamos também que o Brasil cada vez mais tenta copiar alguns modelos hollywoodianos de filme, mas isso já é outra história. Então pra não ficar nessa de falar dos nacionais, eu vou falar do MEU nacional favorito, aquele que sempre me faz rir, que já sei até as falas, mas mesmo assim eu continuo amando o filme.

Sim, Lisebela e o Prisioneiro é meu filme favorito nacional, por fugir dos estereótipos brasileiros da favela, presídio, histórias de meninos que viraram bandidos... Acima de tudo "Lisbela" é o filme que faz homenagem ao próprio cinema. O filme conta a história de Lisbela, uma moça apaixonada por cinema, que já conhece todas as histórias, mas mesmo assim continua sua paixão. O filme também mostra a história de Leléu uma malandro conquistador que tenta se dar bem em qualquer situação e que no meio de suas viagens/aventuras ele acaba parando na cidade de Lisbela.

Lisbela e Leléu acabam se conhecendo, mas pra dificultar o romance dos dois outros personagens aparecem. Por exemplo, o noivo metido a carioca de Lisbela, o pai dela, o matador que quer matar Leléu pela traição dele com a esposa do matador, a esposa do matador... O casal passa por todos os clichês do cinema, que varia do romance atrapalhado do mocinho e a mocinha, o bandido que quer separa o casal, o pai da mocinha tentando casar a moça com um dos "vilões", fugas de assasinato e um finalzinho dentro de um cinema mesmo .

Por homenagear o cinema dessa forma, exibindo seus vários clichês e mostrando que a paixão pelo cinema não acaba mesmo assim é que Lisbela e o Prisioneiro é tão especial pra mim, adoro a leveza e todo aquele clima que o filme passa de que você só tem que sentar e curtir um bom filme. A trilha sonora, o sotaque pernambucano, a fotografia e a fuga das normas brasileira de cinema faz ser um filme e tanto. Quanto a tal história batida? Pode até ser, mas eu amo mesmo assim e você qual seu nacional preferido?

19/04/2010

Distúrbio- A mesma história de sempre só que com um gordinho


Vocês conhecem a música da Kelly Clarkson My Life would suck without you ( que quer dizer mais ou menos "minha vida seria um saco sem você"). Creio eu que o filme de hoje, apesar de ser "terror", foi meio inspirado nessa "de minha vida seria uma droga sem você".

O filme conta a história Darren Muller, um adolescente gordinho e que sofre de problemas asmáticos. Bem, o filme já começa mostrando uma garota sendo presa na mesma escola onde Darren estudava, então o foco do filme muda e opta por mostrar o que aconteceu cinco dias antes.

Cinco dias atrás Darren Muller foi enterrado pelo o fato do mesmo ter se matado "pra acabar com seus tormentos". Como toda escola americana normal, Darren era atormentado por um grupo de adolescentes populares, bonitos e ricos da sua escola e pra continuar o clichê de filme de terror Darren volta dos mortos, fazendo o estilo Cemitério Maldito (Stephen king) e Jason, ele volta e resolve se vingar daqueles que o fizeram mal (Oh!).

Com a volta da história desde o início, nós (espectadores) começamos a conhecer a história da garota sendo presa no início do filme. O nome da moça é Justine, representante de classe, a mais cotada pra a faculdade de direito de Oxford, uma das mais nerds e quietas da turma, mas isso muda quando um garoto da turma 'popular' se apaixona por ela. Marcando todos os clichês de besteirol americano junto a filmes de terror trash, os dois começam a namorar, ela vira popular, esquece as antigas amizades e descobre que o gordinho que morreu era apaixonado por ela (por isso o my life would suck without) e sim isso acontece em apenas cinco dias.

No entanto, essa mudanças de Justine acontece em menos que cinco, em cinco dias, na verdade, acontece todos aqueles assassinatos cheios de sangue falso, garotas tentando fugir do assassino, ninguém ouvindo os gritos das pessoas sendo mortas (mesmo que o lugar esteja cheio de gente)... Bem, tudo que um filme de terror atual tem que ter pra fazer alguém ir ao cinema tipo sexo, pessoas morrendo e derramando uns 10L de sangue (sendo que só temos 5), e com direito a Darren matando àqueles que tiraram sua paixão dele. Escrevei sobre o filme mais pra alguém que leia o blog manter a distância mesmo, mas se assistir... Eu bem que avisei certo?! Abraços

Obs:Acho que esse foi a postagem que escrevi mais rápido na minha vida, se estiver muito ruim pode dizer, essa eu deixo. =D

15/04/2010

RENT- Os Boêmios mais famosos de NovaYork


Bem a homenagem a sessão da tarde acabou mesmo com Juamnji (não fique chateado(a) se gostou é só pedir que eu repito a dose). Finalmente cheguei a um filme que amo mesmo e ele consegue chegar a ser um dos primeiros na minha imensa lista de filmes favoritos, já falei dele aqui por várias vezes, mas nunca fiz uma postagem que fosse digna de seu porte em minha vida.

O filme Rent-Os Boêmios é um filme que aborda vários temas como o homossexualismo, AIDS, violência... E um fator importante pro filme ser tão bom é que ainda é musical. Nossa ser um musical já sobe e muito no meu conceito, porém , quando conheci o filme não foi assim (tenho que admitir que pra eu virar fã de Rent eu tive que vê-lo por três vezes).

Rent conta a história de um grupo de amigos boêmios (óbvio) que tentam ficar famosos pelo o que gostam ou encare assim, tentam apenas sobreviver no inferno gelado boêmio que é Nova York. É o fim dos anos 80 e a epidemia de HIV já tomou grandes proporções, mas o grupo de amigos sequer passam por um grupo de pobres coitados que contém alguns componentes com a maldita doença.

Mark é o narrador dessa história, ele começa a contá-la a partir da véspera de Natal de 1989, quando o aspirante a cineasta começa a filmar a sua realidade. Ele mora com o amigo Roger, mas antes os dois viviam também com Maurren,Collins e Benny. A história começa a partir do momento em que Collins volta pra viver com eles e Benny tenta impedir um prostesto de Maurren e fazer do prédio onde ele mesmo morava antes com os amigos um grande prédio pra negócios.

Durante essas "brigas" que na verdade são diálogos cantados, mais três amigos se juntam ao grupo Angel, Mimi e Joanne. Bem, o filme continua mostrando a vida desse grupo, acompanhando como alguns lidam com a AIDS, lidam até mesmo com o homossexualismo com uma naturalidade jamais vista em filmes (por mim) e principalmente lidam, às vezes, com a dificludade de falar de seus sentimentos. Resumindo, as pequenas brigas mais passam mensagens de amor do que de ódio. A sintonia entre os atores é grande e a história mexe com o telespectador, você provavelmente irá se identificar com algum.

As músicas e as vozes que as cantam já são uma história a parte, Roger (Adam Pascal) tem uma voz de roqueiro que cosegue se encaixar perfeitamente ao filme e as músicas, Mimi (Rosario Dawson) tem uma voz feminina e doce o que faz o casal (ela e Roger) ser ainda mais perfeito quando cantam juntos. Mas cada personagems tem sua personalidade forte, uma voz intensa e uma grande história pra contar a você. Isso mesmo a você que talvez nunca tenha visto o filme.

O filme é baseado no musical RENT da Broadway (eu só vi a peça essa semana) mas se for pra ver peça ou filme de Rent, eu já deixo a dica do filme mesmo (mas só por causa daz vozes no filme), a difrença entre os dois não são gritantes... Só são algumas músicas e algumas informações. O difícil mesmo foi encarar a direção de Chris Columbus que fez parecer ao público normal (isso quer dizer não-fãs) que o grupo era um bando de amigos que se drogavam, faziam sexo sem proteção e ainda não queriam pagar o aluguel e não levou a magia do teatro as telonas.

No entanto, fica a dica, veja Rent e se acontecer deixe que ele te emocione, preste atenção nas músicas que não são famosas mas sofre influência de blues, rock, pop... Deixe que Rent te leve talvez ao um fanatismo sem igual (como já disse só virei mesmo fã depois da terceira vez que vi, afinal, nem sempre amor é a primeira vista ;) depois de um tempo você verá que não era só boemia a intenção da história.

12/04/2010

Jumanji- Não é apenas um jogo de tabuleiro


Percebi que um clássico da sessão tarde foi muito bem recebido por todos, então por quê não falar de outro que vi recentemente?! Pessoas que viveram os anos 90 não podem negar que foi uma década e tanto, cheia de magia, obras primas, resumindo, filmes que irão marcar a memória dos que viveram essa década pra sempre.

Não muito diferente de Edward, é Jumanji. Jumanji não deixa também de ser mágico, de ser um filme dos anos 90 que toda criança/adolescente viu. O filme conta inicialmente a história de Alan um garoto desprezado pelos outros, apanha dos outros garotos e seu pai infelizmente mal olha no seus olhos. Certa vez ele escuta um barulho vindo de uma construção normalmente curioso ele descobre um baú que guardava um jogo dentro.

O tal jogo que mudaria a vida de Alan pra sempre. Ele inicia o jogo de tabuleiro junto a amiga Sarah, as consequências do jogo é que é a pior parte e a cada jogada cada participante tem sua consequência e uma dessas foi levar Alan a Jumanji até que alguém tirasse um 5 ou um 8. Quase trinta anos se passaram até que outras duas crianças reecontrassem o jogo e uma delas tirassem um dos números.

As cenas subsequentes são até bem engraçadas, os medos dos participantes das próximas surpresas que o jogo trará também traz junto consigo um clima tenso. Iniciado uma vez o jogo todos os participantes tem que jogar e pra voltar a jogar eles precisam encontrar a moça que começou a jogar a 26 anos atrás com Alan, e uma das cenas mais engraçadas do filme é ver com certeza a personagem Sarah descobrir que tudo que saiu do jogo era real.

O filme varia de um gênero de comédia com aventura, as consequências que o jogo tinha que variava entre leões, macacos, vespas assassinas, caçadores de humanos, plantas carnívoras... Fazia qualquer espectador se apaixonar pelo filme (mesmo tendo Robin Williams no elenco, não gosto desse cara). Então se você ainda não "viajou" por Jumanji entre nessa história também e desde já agradeço as pessoas que visitam e as que comentam no blog mesmo eu o deixando um pouco de lado esses últimos dias.

10/04/2010

Edward Mãos de Tesoura- A Obra prima de Tim Burton até agora.


Quem não gosta de alguns clássicos do anos 90 desse tipo? ou até mesmo gosta de clássicos da sessão da tarde? Alguns dizem que Edward é obra prima de Tim Burton, e não seria mesmo?! Afinal estará sempre na memória de todos que nasceram antes dos anos 2000 e com certeza de alguma forma entrou pra história do cinema.

Apesar de haver sempre aqueles não gostam por o conto de Edward ficar longe daquele felizes para sempre é ótimo acompanhar uma das melhores atuações de Johnny Depp. O filme conta a história de Edward que foi uma criação humanóide, vivia com seu criador, tinha enormes lâminas no lugar das mãos e quando seu criador iria trocá-las ele veio a falecer. Edward morando sozinho é descoberto pelo vendedora de cosméticos Peg, que o tira de lá e leva pra sua casa.

Por ter mãos tão diferentes Edward tem dificuldades em se adaptar a nova vida e a vizinhança não ajuda em nada tendo um certo preconceito. Mesmo sendo um Frankenstein dos tempos modernos (credo odeio essa novela, mas voltando) Edward vai revelando seus dons com as mãos e finalmente as pessoas vão o aceitando.

Infelizmente Edward também se apaixona pela filha de Peg, Kim. Agora você imagina uma moça que vive naquele ideal de subúrbio americano que é namorar o rapaz mais popular da sua escola e não ter nada anormal em sua vida. O filme faz o gênero terror fantasioso, se há cenas que você pode rir? Talvez, mas Edward mãos de tesoura não veio pra agradar a todos os gostos mesmos, contudo, quem não gosta da inocência de
Edward?!

E apesar de toda a história razoavelmente tensa são muitos aqueles que param diante da Tv como se estivessem vendo uma final de copa mundial somente pra ver o filme, e quem diria que um filme feito em 1990 continua totalmente limpo ao tempo. Continua novo. Continua mágico. Continua emocionando a qualquer um.

04/04/2010

A Cabana- O livro

O quão perto você já se sentiu de Deus? Ou você sente isso o tempo inteiro? É difícil falar sobre Deus sem envolver religião, ou até mesmo pessoas que não acreditam nesse ser. Bem, eu havia prometido não falar mais de livros aqui no blog já que, ás vezes, parece ser sem noção isso pra mim, mas adoro ler quando algum blog fala de algum livro que não conheço

Mas eu tive que voltar a falar apenas dessa vez. A Cabana é um livro que mexeu comigo em todos sentidos, não sei se você me entende, mas nunca tive uma relação com Deus muito forte, é claro sempre acreditei em sua existência piamente, no entanto, por ser católica, sempre achei que pra ter Deus ao meu lado teria que viver cheia de regras.

Porém, A Cabana é um livro que não envolve religião alguma, que faz perguntas que a maioria já pensou em fazer e te faz pensar no signficado da dor em nossas vidas e além disso te faz entender que mesmo quando achamos que Deus nos esqueceu, na verdade, ele sempre esteve lá. O livro conta a história de Mack, um homem que tem sua grande fé em Deus abalada após o sumisso estranho se sua filha.

Mack depois de anos que isso aconteceu é acompanhado por uma dor tão grande que ele mesmo a chama de A Grande Tristeza, ele tem cinco filhos (contando com a menina) e após 3 anos e meio de tristeza ele recebe um bilhete para que volte A Cabana, o último local onde foi encontrado o vestido da menino coberto de sangue.

Normalmente curioso ele vai até lá e passa o final semana de causar inveja a qualquer um, um final de semana com Deus. Se sua história é verdadeira? Isso eu não posso afirmar, na verdade, nem o dono dessa história pode, mas posso dizer a você que é um livro muito interessante que pretende realmente mostrar o amor de Deus por cada um de seus filhos e a força desse amor, não é uma história sobre castigos ou regras de Deus e sim uma que você vai se sentir no lugar do personagem e vê que nada é tão forte quanto sua relação com Deus, mesmo que essa relação seja esquecida às vezes.

É um livro muito forte e intenso, cheio de mensagens para os humanos, muitas pessoas choram ao ler e mudam suas atitudes diante de muita coisa. Então leitor(a) eu deixo a minha dica pra você ler esse livro, você pode acreditar ou não nessa história, mas de alguma forma ela vai mexer com você a ponto de querer mudar (eu asseguro já é notável minha visão com Deus agora).

03/04/2010

Glee- A volta da série que ama (ou não)

Antes de "bombardear" você com as poucas informações que tenho sobre a série, eu quero avisar que agora será um pouco mais raro eu falar de um filme por aqui, mas não quero dizer que vá sumir de vez ok. Pra quem gosta de Glee essa uma postagem bem interessante e vai aliviar um pouco dessa ânsia que estamos pra ver esses novos episódios, mas pra quem AINDA não gosta talvez se interesse pela série.

Uma prova de que Glee é uma ótima série é meu irmão, que normalmente odeia tudo que eu gosto, hoje também é um fã. Eu já falei por aqui que Glee é uma série que inova pela sua temática já que é a primeira série adolescente/musical da história (se houve outra eu não fiquei sabendo). Glee procura atingir o máximo de público possível misturando músicas que viraram singles há alguns anos com músicas que não param de tocar nas rádios.

O resultado disso foi a cada dez pessoas que assistem a Glee onze viram fãs (brincadeira tem gente que acaba não gostando). A série que retorna dia 13 abril nos EUA e já promete um episódio só com músicas da Madonna, um tributo a Lady Gaga, a Aerosmtih e outros, também vai contar com participações de Indina Menzel, Kristin Chenoweth(que vai voltar no seu papel de April Rhodes) e etc. A novidade também é que alguns artistas se negaram agora em ter suas músicas interpretadas em Glee, artistas como Coldplay e Bryan Adans.

ATENÇÃO SPOILER. O produtor da série promete fazer tudo na série como manda o papel de vida real, agora o personagem homossexual, Kurt, terá seu namorado, o pai de Kurt viverá um romance com a mãe de Finn Hudson e um novo episódio com uma romance entre Rachel e Puck vai ao ar apara a alegria dos que gostaram do casal FIM. Então se você não assiste ainda a Glee o que está esperando? Algo me diz que você pode gostar muito, mas se já assiste então continue assim, pois Glee promete ser bem melhor dessa vez.

01/04/2010

Homossexuais- Conheça um pouco esse mundo


Hoje é um dia e tanto pra se fazer uma postagem, primeiro que muitos irão pensar que eu estão pregando alguma peça e pra esclarecer bem isso, não eu não estou pregando uma peça em vocês leitores. Também hoje é um dia daqueles de que não vou falar de um filme, série, música ou livro, o tema está optado por Homossexualismo.

Ontem foi um dia que me motivou a escrever isso, primeiro por que eu estava voltando pra casa e peguei um ônibus. Nesse ônibus um dos passageiros era um travesti, o rapaz estava na porta do ônibus preparado pra sair quando as brincadeirinhas de mal gosto, que homens extremamente machistas e ignorantes fazem quando veem alguém que optou por uma escolha sexual diferente da deles, começaram.

O pior foi que as piadas se seguiram até ele descer do ônibus e desaparecer de vista. Naquele momento eu me senti realmente impotente, queria fazer alguma coisa, mas sabia que a "raiva" deles por aquele rapaz ser assim ia virar contra mim, então eu decidi usar a única arma que tenho: O Blog. Eu sei que nenhum deles irá ler na vida essa postagem por que pessoas com aquele tipo de mentalidade talvez nunca tenha lido um livro na vida.

Mas gente saindo dessa história, por que você acha que há tanto preconceito sobre quem é difrente? Será que o mundo pode ter evoluido de várias maneiras menos em sua maneira de pensar? Será mesmo que uma dia viveremos num mundo em que todas pessoas serão tratadas iguais? São várias as perguntas que ficam quando se trata de preconceito.

Muitos, mas muitos mesmo, dizem não exercer esse papel de perconceituoso(a) diante da sociedade, mas quando veem um homossexual na rua dizem:" Creedo". Mas no fundo qual o verdadeiro problema em gostar das pessoas do mesmo sexo? Até meus 13 anos de idade eu pensava desse jeito e tinha também essa "repulsa" a homossexuais, no entanto, minha vida praticamente mudou quando uma das minhas melhores amigas me contou que namorava uma menina.

Eu gostava muito da amizade dela e não podia parar de falar com ela só por causa disso, conheci o mundo que jamais imaginaria conhecer: O Deles. E digo Nossa! E como eu estava enganada! E como eles sofrem por simplesmente amar alguém! Ontem meu amigo que também é bissexual me chamou de Daniel Radcliffe, por quê? Por que recentemente o ator declarou : "Eu não sou gay, mas eu luto pela causa".

Então leitor(a) o objetivo da postagem é só pra que acabe mesmo esse preconceito rídiculo que acontece ainda hoje, sei que muitos dos que leem o blog acho que não tem amigos assim e se tiverem já é um bom começo para entender o mundo em que os homossexuais vivem, mas se não tiverem tentem entender mesmo assim. São duas pernas, dois olhos e dois braços, um ser humano como outro qualquer. Eu sei que o texto também não ficou muito bom, mas foi a melhor maneira (e a mais curta também) de mostrar pra você que ser homossexual não é uma doença e muito menos ruim, e que sim isso é uma escolha da pessoa e temos que respeitar.