29/10/2015

Peter Pan - Hora de conhecer o passado do menino perdido

O que falar sobre esses filmes que nos dão sensação nostálgica? Só dizer que é bom e falar para as pessoas assistirem. Bom, esse é o sentimento que o novo filme do Peter Pan deixa na gente e o
melhor desse novo filme é ele nos apresentar uma história ainda desconhecida.
Pois então, muito se especula sobre a vida do menino que nunca cresceu, vive numa terra mágica de nome Terra do Nunca, cheia de meninos perdidos, piratas, fadas, sereias etc, no entanto, o que deixa todo mundo curioso é como tudo isso começou, já que na peça teatral que originou essa história não se revela muito e é nisso que o filme foca.
O filme inicia com uma narradora dizendo que as vezes grandes amigos se tornam os maiores inimigos e em outras inimigos acabam virando amigos, e pra sabermos como isso pode acontecer temos que conhecer a história desde e o início. Daí em diante temos uma sequência de acontecimentos na vida do Peter que até então era um menino órfão, abandonado em um orfanato, crescendo em meio a segunda guerra mundial.
Obviamente Peter é extremamente curioso sobre seu passado e acaba descobrindo uma carta da mãe que o leva a crer que era especial, na noite seguinte ele e outros meninos são sequestrados por piratas em um navio voador (nada é muito surreal mesmo em Peter Pan) e levados para a Terra do Nunca, para trabalharem numa mina em busca de pedras produzidas por fadas (?) e tudo isso sob o comando do temível pirata Barba Negra (Hugh Jackman), pessoalmente acho uma das melhores cenas do filme é a cena em que Barba Negra aparece pela primeira vez, homens e meninos entoando Smell Like Teen Spirit fez parecer aquelas cenas de filmes épicos e deu um ar mais malvado ao Hugh Jackman que realmente é um vilão só de assustar crianças rs. 
Ao longo do filme Peter [SPOILER ALERT] vira amigo do capitão Gancho (isso explica a narradora no começo), descobre realmente ser especial, e que sua mãe pode estar ali e aí começa aquela busca pela mãe perdida, fuga de piratas e outras cenas bonitinhas que só esse filmes pra encantar crianças e adultos têm. Se vale a pena conferir? Muito, conhecer um Peter Pan mais amedrontado e menos ousado acaba por torná-lo uma criança mais humana, tornando nós expectadores mais apegados à história e aflitos com toda a situação, contudo, não consegui achar que foi o melhor dos filmes sobre Pan, foi mal quem achou :/

16/10/2015

Vai Que Cola - O filme... Mas colou mesmo?


Pra começar o texto eu só queria dizer que ainda bem que não estipulei prazo de postagens aqui no blog, afinal falei que ia voltar e nada de novas postagens não é mesmo?! E o motivo pelo qual não escrevi antes foi de eu estar super ocupada maratonando várias séries :D Mas a postagem de hoje é sobre o último sucesso nacional nos cinemas, o filme Vai Que Cola.
Pra quem não conhece Vai Que Cola é na verdade um sitcom de bastante sucesso do canal Multishow, escrita pelo comediante do momento, Paulo Gustavo, a série é focada em situações que ocorrem na pensão da D. Jô no Méier- RJ. O enredo do filme é basicamente uma extensão da série para as telonas.
O filme inicia com Valdomiro (Paulo Gustavo) ainda rico e depois acordando no Méier ainda sendo vendedor de quentinhas da Dona Jô e tendo que lidar com Jéssica, Mácol, Ferdinando, Velna, Terezinha etc. Bem, pra não ficar na mesma batida da série, o filme tem uma historinha (como o próprio protagonista fala) sobre Valdomiro deixar a pensão e voltar a seu antigo apartamento na Barra da Tijuca e toda a mordomia de rico. Enfim, logo nota-se que não pode ter grandes expectativas sobre o filme, parece que o fato dos personagens estarem em diversos cenários tirou um pouco da comédia existente na conexão entre eles. É a velha história de uma andorinha só não faz verão, então um personagem de Vai Que Cola só em cena também não faz muita comédia. Sem contar a narração desnecessária de Valdomiro em várias cenas do filme, é compreensível no início, já que nem todo mundo acompanha a série, mas ao longo de todo filme ficou um exagero.
O destaque do filme fica com o Ferdinando (Marcus Majella), que já na sitcom deve ser um dos personagens mais engraçados e no filme não foi diferente, é aquele típico personagem gay escrachado, mas sem maldade e engraçado. Outra que também chamou a atenção foi Jéssica (Samantha Schmutz) e sua louca obsessão em ficar famosa tentando ser pegada com o ator Kleber Toledo, que interpreta ele mesmo rs.
Sem mais delongas, o que posso dizer é que esperava mais, ao menos algo tão engraçado quanto foi Minha Mãe é uma Peça, porém não chega a ser tão decepcionante a ponto de não ter gostado, valeu a pena conferir pelos personagens que citei e pela transformação de cenários falsos (como a pensão da D. Jô na série) para locais reais.    

02/10/2015

The show must go on - O Retorno


        Faltando pouco mais de 2 meses para acabar o ano de 2015, eis que me sugerem uma ideia maluca, voltar com o blog. Claro que aparentemente não é uma boa ideia já que estamos na era em que tudo que não é rápido e fácil é chato, a prova disso é o sucesso de pessoas no app Vine, o qual grava vídeos de segundos e vários "viners" já estão conhecidos por isso.
          A questão é: Como reunir novamente pessoas pra debater, questionar, elogiar ou simplesmente detonar  um filme, série, livro ou música? A resposta pra isso deve vir com o tempo, meu intuito quando comecei o blog em 2009 nunca foi alcançar fama e sim alcançar pessoas com opiniões iguais ou diferentes das minhas pra discutirem o mesmo tema, mas agora a questão é prender a atenção das pessoas para gastarem um pouquinho mais do seu tempo online nem que seja pra me criticar, mas que  esse tempo seja para ler o blog.
        Se vai voltar como era antes? Provavelmente não, assim como a internet (que exige que sejamos breves), eu também mudei e lamento informá-los que estou extremamente enferrujada para resenhar um filme e tenho um sério medo de dizer somente que o filme é muito foda ou uma bosta, mas brasileiro que é brasileiro não desiste nunca e eis-me aqui novamente, numa plataforma antiga de rede social (risos) tentando encontrar pessoas pra papear virtualmente.