02/03/2010

Moulin Rouge- Amor em Vermelho


De uma coisa talvez os leitores que votaram em Moulin Rouge tem razão, talvez realmente Moulin Rouge tenha sido o melhor musical de todos os tempos. O filme simplesmente reinventou o gênero que se chama de musical, não que ele tenha feito grandes mudanças, mas o diretor conseguiu colocar em seu filme tudo o que as pessoas diriam que nunca daria certo e acabou funcionando.

Umas das coisas que mais chama atenção em Moulin Rouge são os diálogos cantados (quando eu tinha 9 anos e vi o filme eu os achava muito engraçado). Sem contar que os protagonistas dessa história de amor Ewan McGrecor e Nicole Kidman estão no auge de sua beleza e o melhor do filme é que ele não te engana, como assim?! É simples, desde o início você fica sabendo que o filme terá um final trágico.

A história gira em torno do escritor Christian que após desafiar o pai se mudou pra Montmartre um lugar considerado boêmio onde as pessoas são viciadas em sexo e drogas. Lá, ele é acolhido por Toulouse-Lautrec e alguns amigos que praticamente vivem me função de Moulin Rouge, a casa noturna boêmia. Felizmente (ou infelizmente na concepção de alguns) nosso jovem protagonista também conhece e se apaixona por Satine a cortesã mais famosa da cidade.

Não sei se essa era a intenção do filme, mas o amor dos dois acaba ficando num clima de Romeu e Julieta, que é uma amor proibido, pois a moça só pode namorar homens que a paguem pra isso e por isso já está prometida a um homem. Pra conseguir também o ápice de final trágico, Satine tem turberculose, mas como eu já disse no início do filme descobrimos que essa história deamor só vai durar até que ela morra.

Em Moulin Rouge cada música se torna extremamente leve por a maioria ser diálogos e algumas são lindas. Mas existem alguns números em Moulin Rouge que são de fazer inveja a qualquer clipe musical, números cheio de cores, vozes, danças, com uma fotografia de te deixar sem fôlego... Tudo que uma pessoa naquela época apostaria que daria errado, graças ao diretor Baz Luhrmann o musical virou um espetáculo e como disse uma crítica que li: "Cantar o amor deixou de ser apenas melancólico e passou a ser também uma diversão."

3 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Um filme realmente já memorável, trouxe novamente a delícia e o sabor visual mesclado ao sonoro dos bons musicais! O amor de Kidman com McGregor é pura intensidade! Sem falar nas canções e músicas, um filme que prezo muito!

Bom seu post!

Roberto Simões disse...

Revolucionário. Brilhante. Arrebatador. Moulin Rouge revoluciona a estética do filme musical, explora e bem a forma do video-clip, aproximando o público do género. Esteticamente está irrepreensível: o guarda-roupa, exuberante, está magnífico, a fotografia está deslumbrante, os cenários já são clássicos e as cenas... eternas. A banda sonora é eclética e, mesmo quando original, está em muito boas mãos - nas mãos de Craig Armstrong. O argumento é de um romantismo altamente poderoso: o maior hino ao amor da história do cinema desde Titanic. Nicole Kidman e Jim Broadbent estão perfeitos e a realização de Baz Luhrmann é inspiradíssima, originalíssima. O filme é, todo ele, genial.

Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema

Mirella Machado disse...

Cris, obrigada pelo elogio. O amor de Kidman e McGrecor, no filme, é de dar inveja a qualquer romântico de plantão e as músicas então...

Roberto, é o amor cantado de uma maneira jamais vista. Tudo no filme é belíssimo e com certeza com o toque de Baz em tudo.