18/12/2009

Até que ponto vai uma religião?


Até que ponto podemos considerar religião tal brutalidade com uma criança de apenas 2 anos de idade? Acho que essa é a pergunta que muitos brasileiros fizeram quando souberam do caso do menino de 2 anos cujo o padrasto (vamos falar no português claro) “enfiou 50 agulhas na criança no período de um mês, tudo isso por fazer parte de um ritual de magia negra”.

O caso foi discutido em vários lugares até chegarem num ponto de chamar um especialista em religiões para conferir se isso era realmente um crime. Agora me diga você e se fosse seu irmãozinho ou seu filho? E se você soubesse que um maluco fez “sessões” de magia negra praticando esse tipo de ritual?
Pra vocês não ficarem na dúvida do que aconteceu de verdade foi assim: O Ex-padrasto da criança queria que a ex-mulher se afastasse dele (ou alguma coisa do tipo) então pegou a criança e iniciou o ritual de Vudu humano com ele. Hoje a criança está em estado grave num hospital de Salvador e se submeterá a cirurgias no coração, pois foram encontrados dois dos objetos metálicos lá.

Então, é agora que se deve pensar até que ponto podemos considerar que isso é religião? Defender uma pessoa pela prática desse crime só por que religião não se discute? Sim, eu considero isso um crime e não me importo com a religião desse homem, nem com raça, opção sexual, time de futebol... Só acho que pelo crime ele deve ser julgado como uma pessoa normal e não como uma pessoa que fez isso por causa de sua religião. E você o que pensa sobre isso?

3 comentários:

Jardel Nunes disse...

Nossa... eu tinha visto esse caso na televisão, meio sem prestar muita atenção (é dificil eu prestar atenção na TV, to sempre com uma revista ou com o notebook)mas não sabiam ainda como que as agulhas estavam no corpo...

Agora que fiquei sabendo dessa história do padrasto e fiquei abismado... isso é um absurdo, fazer isso com uma criança. Esse homem tem que ser julgado como qualquer um outro, sem pensar em religião nem nada. E tem que tomar uma pena durissima...

Anônimo disse...

O que ele fez foi horrível e imperdoável! Não devia ir pra cadeia e sim pro manicômio...

Mirella Machado disse...

Jardel, acho que você está completamente certo sobre o que falou sobre esse homem. Na hora de julgá-lo não se deve pensar em religião ou coisas do tipo.

Bruno, Também acho que é loucura demais fazer com uma criança, mas talvez na cadeia façam o mesmo com ele. Como dizem:"Aqui se faz, aqui se paga"